Tarzan, um negro: para uma crítica da economia política do nome de “África”

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/aa.v0i63.38589

Palavras-chave:

Cinema, África, Tarzan, Racismo

Resumo

Desde 1912, inúmeros textos – romances, programas de rádio, histórias em quadrinhos, seriados de televisão, filmes – produziram e articularam representações da África em narrativas envolvendo Tarzan, criado pelo estadunidense Edgar Rice Burroughs (1875-1950). Tomando o nome de “África” como referência, os textos que orbitam e habitam o nome de “Tarzan” pertencem a uma genealogia ocidental e a uma história transcultural. Após abordar a economia da marca registrada “Tarzan ®” em sua circulação global, uma descrição breve e esquemática da filmografia de Tarzan me permite interrogar o que chamo de nomenclausura ocidentalista da “África”. Finalmente, por meio de uma leitura atenta de Moi, un noir (1959), de Jean Rouch, como um prisma através do qual a circulação global de Tarzan pode ser interpretada e reinventada, sugiro possibilidades de transbordamento imaginativo, abrindo o espaçamento transcultural da escritura da “África” como economia política do nome de “África”.

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Biografia do Autor

Marcelo R. S. Ribeiro

Doutorado em Arte e Cultura Visual pela Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás. Professor de História e Teorias do Cinema e do Audiovisual,  Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia. 

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Publicado

2021-06-25

Como Citar

RIBEIRO, M. R. S. Tarzan, um negro: para uma crítica da economia política do nome de “África”. Afro-Ásia, Salvador, n. 63, 2021. DOI: 10.9771/aa.v0i63.38589. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/afroasia/article/view/38589. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos