A importância do café para São Tomé e Príncipe frente à proibição do comércio de escravizados pela Inglaterra

Autores

  • Alan de Carvalho Souza Instituto de Ciências Sociais (ICS) e Centro de História da Faculdade de Letras - Universidade de Lisboa.

DOI:

https://doi.org/10.9771/aa.v0i63.38370

Palavras-chave:

Café, São Tomé e Princípe, Tráfico escravizados

Resumo

Este artigo aborda a cultura cafeeira em São Tomé e Príncipe durante o período imediatamente posterior à proibição inglesa do comércio de escravizados em 1807. Considerada a cultura capaz de desenvolver a agricultura no arquipélago, o café, apesar da resistência inicial ao seu cultivo, manteve o interesse e a presença de embarcações estrangeiras quando da interdição inglesa e da isenção de ancoragem concedida pela Coroa portuguesa a todos os navios do Brasil que comercializavam na Costa da Mina; desde que fossem recolhidos os direitos aos portos onde ocorreram as barganhas comerciais. Beneficiando-se da demanda existente e da qualidade, o grão aos poucos conquistou o interesse e foi apontado como a cultura que ajudaria a superar o cenário de proibição do comércio de sua maior receita alfandegária até então, o comércio de escravizados.

 

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Biografia do Autor

Alan de Carvalho Souza, Instituto de Ciências Sociais (ICS) e Centro de História da Faculdade de Letras - Universidade de Lisboa.

Doutor pelo Programa Interuniversitário de Doutoramento em História (PIUDHist). Autor dos livros - Terras e Escravos: a desordem senhorial no Vale do Paraíba fluminense e Cargos Comissionados: clientelismo do Estado Social e Democrático

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Publicado

2021-06-25

Como Citar

SOUZA, A. de C. A importância do café para São Tomé e Príncipe frente à proibição do comércio de escravizados pela Inglaterra. Afro-Ásia, Salvador, n. 63, 2021. DOI: 10.9771/aa.v0i63.38370. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/afroasia/article/view/38370. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos