Tecendo redes imperiais
uma dimensão asiática do comércio britânico de escravos no Atlântico no século XVIII
DOI:
https://doi.org/10.9771/aa.v0i63.38307Palavras-chave:
Comércio de escravos no Atlântico, Tecidos indianos de algodão, Companhia Britânica das Índias OrientaisResumo
O século XVIII assistiu ao desenvolvimento da economia escravista atlântica, sustentada pela constante oferta de mão de obra do continente africano. Para comprar cativos africanos na costa do Atlântico, os mercadores estrangeiros tinham que atender às demandas expressas dos africanos, notadamente os tecidos indianos de algodão, que se tornaram o “carro-chefe” das mercadorias. Nesse período, o comércio anglo-asiático, conduzido pela Companhia Britânica das Índias Orientais, desempenhou um papel central no fornecimento de têxteis indianos para os comerciantes de escravos britânicos. Este artigo aborda como comerciantes britânicos adquiriam têxteis na Índia para a África Atlântica. Ao examinar essa questão, o artigo ilustra o comércio global de algodão, das áreas de produção de têxteis indianos para a África Atlântica, e, em última análise, argumenta que a narrativa do chamado “comércio triangular” precisa ser substituída por outra perspectiva, que destaque o protagonismo de consumidores africanos e de tecelões sul-asiáticos.
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