Catarina Juliana e sua sociedade de culto: rituais e práticas religiosas na Angola setecentista

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/aa.v0i63.37664

Palavras-chave:

Sociedade de culto, Práticas religiosas, Angola, Século XVIII

Resumo

Este artigo descreve e interpreta as práticas religiosas realizadas pela sacerdotisa angolana Catarina Juliana (e sua sociedade de culto) em uma região interiorana do reino de Angola durante o século XVIII. Os rituais e símbolos descritos no processo inquisitorial contra Catarina Juliana são interpretados a partir de uma análise hermenêutica e comparativa, e o aparato conceitual do estudo é fornecido pela antropologia simbólica. O caso analisado revela que angolanos, mesmo quando batizados na religião dos colonizadores, resistiam em suas práticas religiosas tradicionais. Procura-se, aqui, demonstrar que diferentes rituais, antes conduzidos por sacerdotes especializados, passaram a ser acumulados pelos banganga de uma mesma sociedade de culto na Angola setecentista.

 

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Biografia do Autor

Daniel Precioso, Universidade Estadual de Goiás

Doutor em História pela Universidade Federal Fluminense. Professor efetivo do Curso de História, e do PPGHIS da Universidade Estadual de Goiás.

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Publicado

2021-06-25

Como Citar

PRECIOSO, D. Catarina Juliana e sua sociedade de culto: rituais e práticas religiosas na Angola setecentista. Afro-Ásia, Salvador, n. 63, 2021. DOI: 10.9771/aa.v0i63.37664. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/afroasia/article/view/37664. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos