Escravos marinheiros, senhores e locadores: Leis Pombalinas, faina marítima e economia mundial (1761-1810)

Autores

  • Luiz Geraldo Silva Departamento de História da Universidade Federal do Paraná
  • Priscila de Lima Souza Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.9771/aa.v0i60.34964

Palavras-chave:

escravos marinheiros - escravidão marítima - Império Português - leis pombalinas.

Resumo

Analisamos neste artigo alvarás e avisos que, entre 1761 e 1800, proibiram o tráfico de escravos e, a longo prazo, encaminharam a abolição da escravidão em Portugal. Nossa ênfase recai sobre os escravos marinheiros que se dirigiam a Lisboa e sobre a legislação específica que lhes foi destinada. Discutimos, assim, mediante o exame de petições e peças processuais, as relações estabelecidas entre escravos marinheiros, senhores e locadores, bem como as relações entre estes indivíduos e funcionários de órgãos de justiça ligados à monarquia portuguesa. Argumentamos que no campo móvel de tensões ensejado pelas leis pombalinas – as quais refletiam, em última análise, as lutas entre a primeira e a segunda nobreza –, estas, a despeito de não se constituir num corpus legal abolicionista ou humanitário, tanto poderiam favorecer a senhores como a escravos.

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Biografia do Autor

Luiz Geraldo Silva, Departamento de História da Universidade Federal do Paraná

Professor Titular do Departamento de História da UFPR; Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq (Nivel 1-D); Doutor em História Social pela Universidade de São Paulo.

Priscila de Lima Souza, Universidade Federal do Paraná

Professora com vínculo temporário no Departamento de História da Universidade Federal do Paraná; Doutora em HIstória Social pela Universidade de São Paulo.

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Publicado

2020-07-07

Como Citar

SILVA, L. G.; SOUZA, P. de L. Escravos marinheiros, senhores e locadores: Leis Pombalinas, faina marítima e economia mundial (1761-1810). Afro-Ásia, Salvador, n. 60, 2020. DOI: 10.9771/aa.v0i60.34964. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/afroasia/article/view/34964. Acesso em: 27 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos