Como pensar o elemento servil: o lugar dos libertos nas expectativas das elites após a emancipação
DOI:
https://doi.org/10.9771/aa.v0i60.29880Palavras-chave:
pós-abolição – elemento servil – Império.Resumo
Este artigo apresenta uma análise, à luz de historiografia referente aos processos de emancipação e pós-abolição no Brasil, de quatro publicações que versam sobre os caminhos para a eliminação gradual da escravidão. Nas páginas analisadas, veem-se propostas e regras que vislumbravam, em larga medida, assegurar os privilégios de proprietários de pessoas escravizadas e definir o lugar dos libertos na sociedade, garantindo que as hierarquias sociais, políticas, econômicas e raciais existentes no período permanecessem nas décadas posteriores. Além do impacto das leis emancipacionistas sobre o futuro de senhores e escravizados em fins do século XIX, os escritos de uma parteira, um progressista, um intelectual e um médico expressaram propostas sobre como conduzir a nação brasileira para um futuro no pós-abolição.
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