Políticas de adaptação às mudanças climáticas na Guiné-Bissau: os antecedentes históricos para entender os desafios sociais cumulativos
DOI:
https://doi.org/10.9771/aa.v0i55.24130Palavras-chave:
Políticas de adaptação, mudanças climáticas, conflitos sociais, Guiné-Bissau, Plano de Adaptação, PANA.Resumo
O presente artigo teve como objetivo analisar a dimensão sociopolítica da construção do Plano Nacional de Adaptação às Mudanças do Clima (PANA). Procurou-se focalizar aspectos relevantes da caracterização dos povos ora enfeixados na Guiné Bissau e nas tensões implicadas, assim como em fragilidades governativas persistentes do Estado nacional. Isso permite indicar os desafios sociopolíticos crônicos para o cumprimento de demandas multilaterais voltadas para a elaboração e execução do NAPA. Os resultados e a discussão, integrados, se voltam a duas faces do problema. A primeira, baseada no panorama ambiental e social mais amplo da produção histórica do espaço da Guiné-Bissau, evidencia a pouca sintonia da estrutura e dinâmica do Estado nacional para com as formas multifacetadas da vida social cotidiana de seus povos. A segunda face se volta para os desafios na relação sociopolítica do Estado guineense com os povos locais no que concerne à necessidade de construção de uma política com visões e ações convergentes em torno de medidas adaptativas às mudanças climáticas. Conclui-se refletindo acerca dos mais recentes obstáculos e tensões sociopolíticas que se sobrepõem, na Guiné-Bissau, ao tema das mudanças climáticas.
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