“Africana venceu a guerra como venceste esta coroa.” Ressignificações e circularidade cultural entre as rainhas Nzinga (Angola, século XVII) e Jinga (Rio Grande do Sul, século XX)

Autores

  • Rodrigo Azevedo de Weimer

DOI:

https://doi.org/10.9771/aa.v0i54.23615

Palavras-chave:

maçambique - rainha Jinga - circularidade cultural - memória.

Resumo

O presente artigo discute a relação entre a memória da rainha angolana Nzinga Mbandi e a das rainhas Jingas do maçambique de Osório, litoral norte do Rio Grande do Sul. Essa congada, liderada por rainhas negras, celebra anualmente a devoção da população negra da região a Nossa Senhora do Rosário. Trabalha-se com a ideia de que, inobstante os vínculos léxicos entre as rainhas africanas e brasileiras não existem, ao menos na congada estudada, recordações das primeiras por parte dos participantes do ritual. Muito pelo contrário, esses vínculos foram permanentemente traçados e sugeridos por interlocutores, como a Igreja Católica, folcloristas e jornalistas. Por outro lado, os laços entre a África e o Brasil podem ser encontrados em algumas características estruturais e não propriamente nos conteúdos da memória.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2016-08-17

Como Citar

WEIMER, R. A. de. “Africana venceu a guerra como venceste esta coroa.” Ressignificações e circularidade cultural entre as rainhas Nzinga (Angola, século XVII) e Jinga (Rio Grande do Sul, século XX). Afro-Ásia, Salvador, n. 54, 2016. DOI: 10.9771/aa.v0i54.23615. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/afroasia/article/view/23615. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos