Um último triângulo notório: contrabandistas portugueses, senhores cubanos e portos norte-americanos na fase final do tráfico transatlântico de escravos, 1850-1867
DOI:
https://doi.org/10.9771/aa.v0i53.22472Resumo
O presente texto analisa a transformação de portos dos Estados Unidos em centros de organização de expedições negreiras entre 1850 e 1867, parte fundamental do arranjo que permitiu o desembarque ilegal de aproximadamente 170.000 africanos escravizados em Cuba durante esse período. O artigo explora os motivos que levaram a essa transformação após a supressão do tráfico de escravos para o Brasil em princípios da década de 1850 e as principais características e estratégias da rede de contrabandistas que se estabeleceu em Nova Iorque. O estudo também explora as tensões locais, nacionais e internacionais geradas pelo estabelecimento dos traficantes nos Estados Unidos e, finalmente, o processo de desmantelamento das bases de organização do contrabando negreiro em sua fase final.
Palavras-chave: tráfico de escravos - abolicionismo - segunda escravidão.
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