Desigualdade racial no Brasil e nos Estados Unidos, 1990-2010
DOI:
https://doi.org/10.9771/aa.v0i51.17652Palavras-chave:
afrodescendentes, afro-brasileiros, Brasil, desigualdade, raça, cor, Estados Unidos.Resumo
Este ensaio compara indicadores estatísticos da desigualdade racial entre negros e brancos no Brasil e nos Estados Unidos entre 1990 e 2010. Esses indicadores incluem diferenças raciais de fertilidade, expectativa de vida, mortalidade infantil, distribuição regional, matrícula e desempenho educacional, distribuição da força de trabalho, renda e pobreza. De1994 a2010, os brasileiros elegeram governos comprometidos com a redução dos altos níveis de desigualdade regional e de classe. Os programas adotados por estes governos reduziram a pobreza e a desigualdade e permitiram a cerca de 30 milhões de brasileiros entrar na classe média. O artigo conclui que as políticas destinadas a combater a desigualdade de classe contribuíram também para reduzir a desigualdade racial. Na maioria dos indicadores, o Brasil fez mais progressos na redução das disparidades raciais, durante esses 20 anos, do que fez os Estados Unidos. Em 2010, os Estados Unidos ainda era o país mais igualitário racialmente, em termos estatísticos; mas as experiências do Brasil com a democracia social e as ações afirmativas baseadas em raça e classe social estão a produzir resultados que merecem uma atenção especial por parte dos cidadãos e legisladores interessados em reduzir as desigualdades de classe e raça nos Estados Unidos.
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