A pertinência da interação mediática entre arte e museus no processo da educação em Moçambique

Resumo

No presente século a educação não pode se isolar quer das TIC quer dos museus como pólos de conhecimentos. O texto que se apresenta procura, a partir do chocalho (arte/objeto museológico), explicar por proposições argumentativas a pertinência do uso das artes e da frequência aos museus (presencial ou virtual) na consolidação dos conhecimentos que são aprendidos nas escolas. As escolas e os museus, mais do que nunca, são tidos hoje como centros de saberes e conhecimentos que devem estar conectados para permitir a partilha desses e desenvolver nos alunos a capacidade reflexiva, interrogativa e emocional de aprendizagem. E, as TIC que se tornaram parte da natureza humana devem ser usadas para permitir que a comunicação no processo de aprendizagem seja fluente, abrangente, rápido e instantâneo, constituindo-se comunidades de aprendizagens que saibam entender as configurações socioculturais e suas positividades na formação do ser social. Partindo desses referenciais podemos questionar o seguinte: com a arte em museus e o uso dos medias&TIC, que dinâmicas podem ser registadas no processo de educação? A educação não deve ser abstrata, tem de ter e partir de referências que permitem interligar e comparar realidades distintas. Nos apoiamos na revisão da literatura – com pendor argumentativo para dar a entender a relevância inter-relacional da arte museal e as escolas. A pesquisa permitirá a existência de novas dinâmicas no PEA, para além da perceção da praticidade que os objetos museológicos têm no campo da educação e na disciplina de história para a consolidação do processo educativo. Portanto, a escola deve se pautar pela pedagogia partilhada articulando saberes quer pelo ciberespaço quer pelos medias criando redes de conhecimento e comunidades de aprendizagem.