Escrita da história da cidade – memórias e narrativas: Alagoinhas como objeto de atentos viajantes e memorialistas (1889-1960)

Autores

  • José Jorge Andrade Damasceno UNEB - Campus II, Alagoinhas

DOI:

https://doi.org/10.9771/rvh.v5i2.48712

Palavras-chave:

Memória, Narrativa, Alagoinhas

Resumo

Desde os fins do século XIX, aos meados do XX, Alagoinhas chamava atenção daqueles que por lá passassem, que para lá fossem ou que lá vivessem. Sua condição de entroncamento ferroviário e de entreposto comercial da região a colocava ao alcance de olhares atentos e argutos, produzindo neles as mais diversas impressões, que acabaram por alçá-la à condição de objeto de descrições e reflexões perpetuadas em obras memorialísticas, que aqui se pretende analisar, como parte de um projeto maior e mais ambicioso, a saber, o de (re)visitar a história de Alagoinhas. Pretende-se reconstruir memórias, apreender e analisar os silêncios, de modo a permitir ao pesquisador, compreender os “esquecimentos” e/ou “apagamentos” de evidências relacionadas aos vestígios e eventos e/ou circunstâncias formadoras do devir da cidade e de seu povo. Em recortes temporais diferentes e descontínuos, este trabalho pretende analisar a “escrita da história” de Alagoinhas, apreender e discutir as razões pelas quais aquela pequena localidade do interior baiano, que chamara a atenção do viajante Durval Vieira de Aguiar, dos observadores Euclides da Cunha e Rui Barbosa, e das memorialistas Joanita Cunha e Maria Feijó, ao ponto de seus escritos e observações se tornarem fontes privilegiadas no trabalho de pesquisa histórica.

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Publicado

2022-05-24

Edição

Seção

Artigos para Dossiê