Versos sobre a morte ludovicense: sobre a representação dos rituais barrocos de morte em meados do século XVIII em São Luís do Maranhão

Autores

  • Reinaldo dos Santos Barroso Junior UFBA
  • Tatiane da Silva Sales UFBA

DOI:

https://doi.org/10.9771/rvh.v7i1.48686

Palavras-chave:

Catolicismo Barroco, Ritos de Morte, Representação

Resumo

Este artigo refere-se à representação da morte através do catolicismo barroco expressa em excesso de ritos fúnebres acarretando gastos exorbitantes para algumas pessoas em São Luís do Maranhão na década de 40 do século XVIII. Destaca-se ainda o exemplo de Duarte Pereira Vulcão responsável pelo maior gasto de ritos fúnebres em parte influência desse catolicismo barroco e em parte um passado de “constrangimentos familiares”.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ALENCASTRO, Luíz Felipe de. O trato dos viventes: formação do Brasil no Atlântico Sul. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

ARIÈS, Philippe. O homem perante a morte. Lisboa: Europa América, 1975.

BARROSO JUNIOR, Reinaldo dos Santos. Signos de Deus, Leitura dos Homens. Sociedade Religiosa em meados do século XVIII em São Luís. Monografia de conclusão de curso em História: UFMA, 2005.

CORDEIRO, Hélio Daniel. O que é Judaísmo. São Paulo: Brasiliense, 1998.

CORRÊA, Alexandre Fernandes. Barroco: conceito em perspectiva. In: Ciências Humanas em revista. v. 2, n. 1 – junho de 2004. pp. 153-163.

CRUZ, Ernesto. Igrejas e sobrados do Maranhão – São Luís e Alcântara. Rio de Janeiro: Livros de Portugal, 1953. Acervo de Obras Raras da Biblioteca Pública Benedito Leite.

PACHÊCO, D. Felipe Condurú. História Eclesiástica do Maranhão. São Luís: Departamento de Cultura do Estado, 1969.

ELIAS, Nobert. A solidão dos moribundos, seguido de envelhecer e morrer. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.

FAORO, Raymundo. Os donos do poder. São Paulo: Globo, 1999.

FARIA, Sheila de Castro. A colônia em movimento – Fortuna e Família no Cotidiano Colonial. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.

FREYRE, Gilberto. Casa Grande e Senzala. São Paulo: Paz e Terra, 1994.

FREUD, Sigmund. Totem e Tabu e outros trabalhos. São Paulo: Imago, 2001.

GULLAR, Ferreira. Rainer Maria Rilke e a morte. In Folha de S. Paulo, 9 set. 2001

HOORNAERT, Eduardo. História da Igreja no Brasil: primeira época. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 1992.

LEITE, Serafim. História da Companhia de Jesus no Brasil. Lisboa: Acervo da Casa de Cultura Josué Montello, 1938.

KOK, Maria da Glória. Os vivos e os mortos na América Portuguesa: da antropofagia à água do batismo. Campinas: Unicamp, 2001.

MARQUES, César. Dicionário Histórico e Geográfico do Maranhão. Maranhão: FON FON, 1970.

MEIRELES, Mario. História do Maranhão. São Luís: Fundação Cultural do Maranhão, 1980.

MOTA, Antonia da Silva. Família e Patrimônio no Maranhão do século XVIII. Dissertação de mestrado em História, Universidade Federal de Pernambuco – 2001.

MORIN, Edgar. O Homem e a Morte. São Paulo: Imago, 1997.

MOTT, Luiz. Cotidiano e vivência religiosa: entre a capela e o calundu. In: NOVAIS, Fernando; SOUZA, Laura de Melo e (Orgs). História da Vida Privada no Brasil: cotidiano e vida privada na América Portuguesa. São Paulo: Companhia das letras, 2001. pp. 155-220.

NOVINSKY, Anita. O Santo Ofício da inquisição no Maranhão: a inquirição de 1731. São Luís: UEMA; LEI-MA, 2006.

PIERONI, Geraldo. Os excluídos do reino. SP: Imprensa Oficial, 2000.

PRIORE, Mary Del. Ritos da Vida Privada. In: NOVAIS, Fernando; SOUZA, Laura de Melo e (Orgs). História da Vida Privada no Brasil: cotidiano e vida privada na América Portuguesa. São Paulo: Companhia das letras, 2001.

REIS, João José. A morte é uma festa. São Paulo: Companhia das Letras, 1991.

SILVA, Filipa Ribeiro da. A inquisição em Cabo Verde, Guiné e São Tomé e Príncipe (1536 a 1821. Lisboa: Universidade Nova de Lisboa, Mestrado em História dos Descobrimentos e da Expansão Portuguesa (séculos XV a XVIII), 2002.

REGINALDO, Lucilene. Festas dos confrades pretos: devoções, irmandades e reinados negros na Bahia setecentista. In: Lígia Bellini; Evergton Sales Souza; Gabriela dos Reis Sampaio. (Org.). Formas de Crer. Ensaios de história religiosa do mundo luso-afro-brasileiro, séculos XIV-XXI. Salvador: Corrupio, 2006, p. 197-226.

SCHMITT, Jean-Claude. Os vivos e os Mortos na Sociedade Medieval. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.

SOARES, Mariza. Devotos da cor. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.

TAVARES, Célia Cristina da Silva. O Santo Oficio Góes: a luta pela pureza da fé. In:_____. Jesuítas e inquisidores em Goa: a cristandade insular (1540-1682). Lisboa: Roma Editora, 2004. pp 141-194.

VAINFAS, Ronaldo; Souza, Marina de Mello e. Catolização e ressurreição: o reino do Congo da conversão coroada ao movimento antoniano, séculos XV-XVIII. In: Lígia Bellini; Evergton Sales Souza; Gabriela dos Reis Sampaio. (Org.). Formas de Crer. Ensaios de história religiosa do mundo luso-afro-brasileiro, séculos XIV-XXI. Salvador: Corrupio, 2006, v. , p. 47-68.

VIVEIROS, Jerônimo. História do Comércio no Maranhão - 1612-1895. São Luís: Lithograf, 1992. Edição Fac-similar. v. 1.

Downloads

Publicado

2014-08-05