A Missão Artística Francesa de 1816 e a diplomacia de Jean-Baptiste Maler
DOI:
https://doi.org/10.9771/rvh.v9i2.48026Palavras-chave:
Artistas Expatriados, Diplomacia, Brasil, História, D. João VI (1808-1821), Missão Artística Francesa de 1816Resumo
Nos Archives Diplomatique du Quai d'Orsay encontram-se várias correspondências diplomáticas entre Jean-Baptiste Maler, cônsul-geral francês no Brasil, e os agentes da diplomacia francesa. Esses documentos indicaram que suas atividades como diplomata foram marcadas por uma ostensiva vigilância a todos os súditos franceses residentes no Brasil de D. João VI. Sendo assim, o presente artigo tem como objetivo elucidar não só o início da retomada das relações diplomáticas entre França e Brasil, no ano de 1815, mas também quais foram as estratégias que a diplomacia francesa tomou diante uma corte europeia exilada no Brasil. Isso é de fundamental importância pois esclarecem as decisões que Maler adotou contra a permanência dos artistas da “missão francesa” no Brasil.
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