Não pensa, faz!

Autores

  • Tiago Fortes Universidade Federal do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.9771/rr.v1i39.45923

Resumo

Gostaria de discutir aqui o que me parece um dos termos mais frequentes em aulas de atuação – mas também em processos criativos –, uma expressão que usamos sem pensar, uma espécie de hábito gramatical. Trata-se do famoso não pensa, faz!, um exemplar linguístico ou modelo enunciativo emblemático da separação entre teoria e prática no teatro. Como se trata de uma moeda que circula automaticamente entre nós, algo que falamos sem pensar, é raro que algum usuário seu defenda aquilo que a sentença realmente diz. O mais frequente é que se explique: “você entendeu o que eu quis dizer”. Tentarei aqui, portanto, compreender o que se costuma querer dizer quando se diz a um ator: não pensa, faz!. Concluindo que ao ator se faz necessário pensar fazendo – ou fazer pensando –, será preciso mostrar em que sentido o conceito é parte constituinte de sua experiência.

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Biografia do Autor

Tiago Fortes, Universidade Federal do Ceará

Professor da Universidade Federal do Ceará (UFC)

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Publicado

2023-09-18

Como Citar

Fortes, T. . (2023). Não pensa, faz!. Repertório, 1(39). https://doi.org/10.9771/rr.v1i39.45923

Edição

Seção

REPERTÓRIO LIVRE