Beckett e Oida: o desamparo como dissolvência do real
DOI:
https://doi.org/10.9771/rr.v1i36.38187Palavras-chave:
Samuel Beckett, Yoshi Oida, Desamparo, Real, Ficção.Resumo
Esse artigo, escrito no fluxo de um jogo, adota como metodologia a ‘Prática como Pesquisa’, olhar que pode ser visto como sendo de matriz fenomenológica e que faz das experiências psicofísicas ignições concretas de elaborações e invenções. O objetivo aqui é perceber o processo criativo do espetáculo Fim de Partida - a partir do olhar de dois atores que o vivenciaram - como sendo gerador de campos dramatúrgicos, que envolvem nesse caso, além da fricção entre o texto de Samuel Beckett e a encenação de Yoshi Oida, também o escancaramento de múltiplos jogos de representação. À guisa de conclusão abrimos a questão de que talvez tais jogos, uma vez expostos, permitam a percepção da noção de ‘desamparo’ visto enquanto abertura perceptiva e criem espaço para a emergência de dissolvências no âmbito do assim chamado real.Downloads
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Publicado
2021-09-29
Como Citar
Pocidônio, R. ., & Bonfitto , M. (2021). Beckett e Oida: o desamparo como dissolvência do real. Repertório, 1(36). https://doi.org/10.9771/rr.v1i36.38187
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