Faíscas, lampejos e fragmentos luminosos entre teatro e performance no Teatro da Vertigem

Autores

  • Eduardo Reis Silva Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas (PPGAC/UFBA)
  • Deolinda Catarina França de Vilhena Universidade Federal da Bahia (UFBA)

DOI:

https://doi.org/10.9771/rr.v1i37.38044

Palavras-chave:

Teatro da Vertigem, performance, realidade, ficção, dramaturgia

Resumo

o artigo propõe uma reflexão sobre abordagens cênicas que tangenciam zonas periféricas entre teatro e performance, do grupo paulistano Teatro da Vertigem, tendo como diretores criativos o Antônio Araújo e Eliana Monteiro. Os trabalhos teatrais deste grupo sempre flertaram e se relacionaram com a performatividade, de modo que esta relação tem se intensificado, ao ponto de em 2008 realizarem a intervenção cênica A última palavra é a penúltima, e em 2014 uma revisão da mesma, numa versão 2.0. Nesta análise, detenho-me nesta última versão, onde o grupo trilha por uma passagem completamente emancipada de: texto, personagens delimitados, ação dramática, tempo e espaço demarcados. Apoiado pelos estudos de Érika Fischer-Lichte acerca da realidade e da ficção no teatro contemporâneo e também das análises de Jean-Pierre Sarrazac, Josette Ferál e Gilles Deleuze. Deste modo, este artigo, concentra-se nas reflexões que tencionam aproximações e experimentações performativas do Teatro da Vertigem em seus espetáculos.

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Biografia do Autor

Eduardo Reis Silva, Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas (PPGAC/UFBA)

Doutorando em Artes Cênicas pela UFBA/PPGAC. Mestrado em Literatura e Crítica literária pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2019). Licenciatura Plena em Filosofia pela Faculdade do Mosteiro de São Bento de São Paulo (2012). Professor de Filosofia em escolas da rede particular e pública do estado de São Paulo, entre 2006 e 2019. Estreou no festival de Curitiba (2013) o espetáculo: Eu e o coração torturado de Jean-Nicolas, de sua autoria e direção, espetáculo que também cumpriu temporada no Solar De Botafogo, na cidade do Rio de Janeiro em novembro deste mesmo ano. Em Paris, participou de Whorkshops com: François Chaignaud e Joris Lacoste (2011). Foi colaborador dramatúrgico na adaptação do espetáculo O Banquete no Teatro Oficina, com direção de José Celso Martinez Correa (2010). Em 2008 dirigiu o espetáculo Espelhos Partidos, livremente inspirado na narrativa poética de Hilda Hilst. Em outros processos coletivos trabalhou com Georgette Fadel e Claudia Schapira. Entre 2001 e 2004 integrou um núcleo de investigação cênica e dramatúrgica coordenado por Antônio Araújo (Teatro da Vertigem) e Luis Alberto de Abreu, onde desenvolveu dois espetáculos colaborativos: Crime e Castigo (2003) e Para aqueles que sempre nos amaram (2004).

 

Deolinda Catarina França de Vilhena, Universidade Federal da Bahia (UFBA)

Jornalista, produtora e administradora teatral. Bacharel em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo Impresso (1983) pela Faculdade da Cidade (RJ). Mestre em Artes (2001) pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Mestre em Estudos Teatrais (2002) pela Université Sorbonne Nouvelle Paris 3. Doutora em Estudos Teatrais (2007) pela Université Sorbonne Nouvelle Paris 3. Bolsista de Pós-Doutorado (2008-2010) da Fundação de Amparo à Pesquisa do estado de São Paulo Fapesp, com pós-doutoramento realizado na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo e estágio pós-doutoral na Université Paris Ouest Nanterre La Défense com a pesquisa Produção Teatral, da prática a teoria, a sistematização de uma disciplina. Pós-Doutorado (2017) na Université de Paris Ouest Nanterre La Défense com a pesquisa A Formação e a Qualificação dos Técnicos em Espetáculos Teatrais por meio da Extensão Universitária. Professora do Departamento de Técnicas de Espetáculo da Escola de Teatro da UFBA, desde 2011. Professora do quadro permanente do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da UFBA - PPGAC-UFBA desde 2011. Membro do Conselho Acadêmico de Pesquisa e Extensão CAPEX da Universidade Federal da Bahia (2017-2019). Coordenadora do PPGAC - Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal da Bahia (março a junho de 2020). Vice-Diretora da Escola de Teatro da UFBA (junho 2019-novembro 2019). Pesquisadora do Grupo Interdisciplinar de Pesquisa e Extensão em Contemporaneidade, Imaginário e Teatralidade GIPE-CIT, registrado no CNPq e do qual foi líder de abril de 2017 a julho de 2018. Chefe do Departamento de Técnicas de Espetáculo (2015-2017). Orientadora de teses de doutorado, dissertações de mestrado e trabalhos de conclusão de curso. Realiza o projeto de pesquisa: A Formação e a Capacitação dos Profissionais da Cultura que resultou na criação do Grupo de Estudos e Pesquisa em Produção Teatral, GEPPTRAL (2018) em fase de estruturação. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Produção teatral, atuando principalmente nos seguintes temas: produção e administração teatral, formação e qualificação de profissionais em cultura, políticas culturais, economia da cultura, financiamento do teatro, teatro brasileiro e teatro francês.

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Publicado

2022-05-04

Como Citar

Silva, E. R., & de Vilhena, D. C. F. (2022). Faíscas, lampejos e fragmentos luminosos entre teatro e performance no Teatro da Vertigem. Repertório, 1(37). https://doi.org/10.9771/rr.v1i37.38044

Edição

Seção

REPERTÓRIO LIVRE