<b>Artes cênicas negras no Brasil: Das memórias aos desafios na formação acadêmica</b><br />[Amélia Vitória de Souza Conrado]

Autores

  • Amélia Vitória de Souza Conrado

DOI:

https://doi.org/10.9771/r.v0i29.25459

Resumo

O texto faz uma abordagem crítica sobre as artes cênicas no Brasil, por meio de questionamentos
e reflexões acerca do paradigma científico branco-europeu nesse campo de conhecimento.
Ao tratar de aspectos que se referem à história e produção do teatro e da dança negra, assim
como os artistas, grupos, espetáculos, repertórios e dramaturgias, a proposta deste artigo
surge para afirmar a ação dos artistas negros enquanto movimento de negritude, que envolve
desde as formas existentes das manifestações artístico e culturais negras nas suas expressões
comunitárias presentes em diversas localidades, até as formas dramatúrgicas que se expressam
nos palcos, como espetáculos. Enxergando o espaço acadêmico como ambiente estratégico para a
proposição de estudos de poéticas em diferentes formas de expressão e conceitos, consideramos
imprescindível a ação mobilizadora da comunidade negra acadêmica em luta pelos direitos sociais,
nos quais o pensamento crítico das artes negras revela uma epistemologia e metodologia capaz
de contemplar e compreender a trama de diálogos impregnados por tensões sociais, políticas, existenciais e históricas, nas quais as artes detêm uma qualidade questionadora.

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Publicado

2018-01-26

Como Citar

Conrado, A. V. de S. (2018). &lt;b&gt;Artes cênicas negras no Brasil: Das memórias aos desafios na formação acadêmica&lt;/b&gt;&lt;br /&gt;[Amélia Vitória de Souza Conrado]. Repertório, (29), 68–85. https://doi.org/10.9771/r.v0i29.25459

Edição

Seção

EM FOCO