A voz e o corpo do macho: a virilidade dominante em ‘Laio & Crísipo’
DOI:
https://doi.org/10.9771/r.v1i32.24586Resumo
O objetivo é examinar como a voz e o corpo do ator Erom Cordeiro foram mobilizados na construção do personagem Laio, na peça “Laio & Crísipo”. O argumento central aponta que a voz e o corpo de Laio exibem traços que reforçam o que se poderia classificar como uma “masculinidade hegemônica”. A voz grave de Cordeiro – que flutua entre momentos de maior firmeza, ironia e erotismo – carrega um discurso da virilidade como sinônimo de força, inteligência, esperteza e domínio sobre os sentimentos e os corpos de Jocasta e de Crísipo. Ao mesmo tempo, seu corpo másculo, peludo e forte em constante movimento e trazendo demonstrações de força, resistência e agilidade reafirma o controle físico sobre os outros personagens e o espaço das ações.
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