“Não posso ser pela metade”
grupos minorizados e o senso de pertencimento às organizações
DOI:
https://doi.org/10.9771/peri.v2i19.49627Resumo
O presente artigo tem como objetivo articular a contribuição da vivência plena das diferenças, em suas intersecções, com a promoção do senso de pertencimento às organizações e da integralidade das existências. A pesquisa se baseia em referenciais que congreguem os conceitos de pertencimento, plenitude e integralidade com as categorias de diferenças e diversidades. O desenvolvimento é orientado pelo método cartográfico, tendo-se realizado entrevistas semiestruturadas com pessoas pertencentes a algum grupo minorizado e que estejam atuantes em alguma organização. Os resultados mostram que, por mais que existam ações para a inclusão das diversidades nas organizações, as pessoas não se sentem pertencentes aos espaços, haja vista o fato de não serem percebidas em suas interseccionalidades. Outro fato evidenciado se liga ao fenômeno da “superinclusão”, prática universalista que busca afirmar que todas as pessoas são iguais, gerando um apagamento das diferenças.
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