Escenas de disenso en el cine documental indígena:
la política de la imagen entre los guaraníes
DOI:
https://doi.org/10.9771/peri.v1i17.47546Resumen
Partiendo del concepto de disenso de Jacques Rancière, en este artículo propongo una discusión sobre las escenas de disenso movilizadas en el cine documental indígena, con especial atención al documental Ava Yvy Vera - A Terra do Povo do Raio (2016). En un primer momento, la propuesta es pensar en las imágenes como escenas movilizadoras de disenso, ya que combinan para sí una vida sensible mediada por entidades sensibles a partir del concepto de “seres-tierra” desarrollado por Cadena. En segundo lugar, la lectura de la película Ava Yvy Vera se basa en la idea de lo sensible y político de la imagen en la figuración de escenas disidentes, con métodos que van desde una opacidad o una poética de la relación a un poder de fabulación, para oponerse o reorientar los regímenes de visibilidad.
Palabras clave: Escenas de disenso. Cine documental indígena. Políticas de la imagen. Sensible. Guaraní.
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Derechos de autor 2022 Iago Porfírio
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