Transmasculinidades em foco

análises pós-pornográficas sobre o trabalho com pornografia digital

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/peri.v2i19.47242

Resumo

Este artigo procura analisar as produções acadêmicas sobre homens trans brasileiros que trabalharam com pornografia online. Realizou-se uma pesquisa utilizando-se a plataforma do Google Acadêmico, com um recorte temporal de dez anos (2013-2023), encontrando-se três artigos brasileiros sobre essa abordagem específica, e destes, apenas um discutia sobre homens trans que trabalhavam na atividade. A quase ausência de produções acadêmicas sobre esse assunto leva a quatro linhas de discussões: o fenômeno da diferença da passabilidade de homens e mulheres trans/travestis; o uso, por parte de homens trans, de uma espécie de invisibilidade funcional; a dificuldade de articulação política unificada dos homens trans; e o fato de a maioria dos estudos sobre pornografia serem propostos por estudos feministas. Por essas razões e por se tratar de uma questão complexa, cujas discussões não conseguem se esgotar facilmente, faz-se necessário o fomento à produção de estudos cuidadosos sobre homens trans e pornografia.

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Biografia do Autor

Arthur Fernandes Sampaio, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

Psicólogo (UFCG); Mestre em Ciências Sociais e Humanas (UERN).

Céu Silva Cavalcanti, UFRJ

Doutora e Mestra em Psicologia pela UFRJ. Integrante da diretoria nacional da Associação Brasileira de Psicologia Social na gestão 2021-2023.

Maria Cristina Rocha Barreto, UERN

Doutora em Sociologia e Mestra em Ciências Sociais (UFPB). Professora na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)

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Publicado

2024-06-06

Como Citar

Fernandes Sampaio, A., Silva Cavalcanti, C., & Rocha Barreto, M. C. (2024). Transmasculinidades em foco: análises pós-pornográficas sobre o trabalho com pornografia digital. Revista Periódicus, 2(20), 28–48. https://doi.org/10.9771/peri.v2i19.47242