Feminilidades e transgressões em um corpo que gira: uma análise pós-estruturalista da produção científica acerca da Pombagira
DOI:
https://doi.org/10.9771/peri.v1i14.36523Resumo
Esse artigo é fruto de uma pesquisa bibliográfica cujo objetivo foi o de refletir e analisar as correlações apresentadas no plano discursivo, a partir de estudos etnográficos e produções antropológicas, entre a Pombagira, a prostituição e as diferentes formas de feminino na Umbanda. Na primeira parte do artigo discute-se sobre a relação da entidade com o estereótipo da prostituta, as identificações e o papel que a Pombagira desempenha na vida das mulheres que se prostituem. A segunda parte do artigo aborda a imagem de mulher transgressora, independente e não submissa aos homens que está atrelada à entidade, debatendo sobre o enfrentamento desta às desigualdades de gênero e suas experimentações contrassexuais, em especial por meio de seus “filhos” LGBTs. Na terceira e última parte, discorre-se acerca das aproximações discursivas entre a Pombagira e Exú, abordando suas ambiguidades que borram binaridades generificadas. Por fim, considera-se imprescindível que análises sobre a entidade Pombagira estejam atentas às inúmeras possibilidades de um devir-minoritário, evitando assim episteminicídios cisheteronormativizantes.Downloads
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Copyright (c) 2021 Daniella Chagas Mesquita, Esmael Alves de Oliveira
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