No entre-lugar da criança (des)viada e (des)avisada: A língua afiada corta e nos faz criançar

Autores

  • Alexsandro Rodrigues Universidade Federal do Espírito Santo/Docente
  • Davis Moreira Alvim Instituto Federal do Espírito Santo/Docente Universidade Federal do Espírito Santo/Docente
  • Jésio Zamboni Universidade Federal do Espírito Santo/Aluno
  • Castiel Vitorino Brasileiro Universidade Federal do Espírito Santo/Aluno de Graduação
  • Pablo Cardozo Rocon Universidade Federal do Espírito Santo/Aluno de Pós-graduação
  • Steferson Zanoni Roseiro Universidade Federal do Espírito Santo/Aluno de Pós-graduação

DOI:

https://doi.org/10.9771/peri.v1i9.25646

Resumo

O presente artigo tem por objetivo produzir problematizações e deslocamentos nas palavras, imagens e narrativas sobre criança e infância. Usa-se aqui, como efeito de escrita e de afirmação de línguas e corpos babélicos, brincar com as palavras (des)viada e (des)avisada como meio de produção de desconforto na identidade-criança, no dispositivo da infância e, em suas redes de interdependência. O artigo em tela se alia a perspectivas teóricas, metodológicas e políticas profanadoras da identidade e do conforto dos discursos que desejam a mesmidade da identidade-criança como garantia de um mundo adultizado e conformado com o sempre igual. Por isso, as apostas aqui feitas no entre-lugar dos tencionamentos com o já sabido nos ajudam melhor a compreender as (des)aprendizagens possíveis diante da presença da criança (des)viada e (des)avisada, em sua capacidade de fronteirar campos existenciais em um já saindo. Nos valemos de um conto sobre crianças fujonas na intenção de colocar em cena outros híbridos modos de existir no fora-meio-dentro da planificação das instituições de sequestro. O artigo intenciona provocar o riso, o desconforto e colocar sobre suspeita o que sabemos sobre nós, sobre a criança e a infância (des)viada e (des)avisada, que em seus exercícios criativos e resistentes com o corpo, com o outro, com gênero e sexualidade e não só, afirmam a vida com um convite ao direito de nos permitir criançar.

 

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Biografia do Autor

Alexsandro Rodrigues, Universidade Federal do Espírito Santo/Docente

Doutor em Educação. Professor do Departamento de Teorias e Práticas Educacionais e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).. Coordenador do Grupo de Estudos e Pesquisas em Sexualidades da (UFES).

Davis Moreira Alvim, Instituto Federal do Espírito Santo/Docente Universidade Federal do Espírito Santo/Docente

Doutor em Filosofia. Professor do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) e do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Humanidades (PPGHUM - Ifes). Professor Colaborador do Programa de Psicologia Institucional (PPGPSI - Ufes). Intergrande do Grupo de Estudos e Pesquisas em Sexualidades da (UFES).

Jésio Zamboni, Universidade Federal do Espírito Santo/Aluno

Doutor em Educação. Professor colaborador Programa de Pós-Graduação em Psicologia Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Integrante do Grupo de Estudos e Pesquisas em Sexualidades da (UFES).

Castiel Vitorino Brasileiro, Universidade Federal do Espírito Santo/Aluno de Graduação

Aluno do bacharelado em Psicologia da Universidade Federal do Espírito Santo. Integrante do Grupo de Estudos e Pesquisas em Sexualidades da (UFES). Bolsista de Iniciação Científica (UFES).

Pablo Cardozo Rocon, Universidade Federal do Espírito Santo/Aluno de Pós-graduação

Doutorando em Educação pela Universidade Federal do Espírito Santo. Integrante do Grupo de Estudos e Pesquisas em Sexualidades da (UFES).

Steferson Zanoni Roseiro, Universidade Federal do Espírito Santo/Aluno de Pós-graduação

Mestrando em Educação pela Universidade Federal do Espírito Santo. Integrante do Grupo de Estudos e Pesquisas em Sexualidades da (UFES). Professor da prefeitura municipal de Cariacia/ES.

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Publicado

2018-06-06

Como Citar

Rodrigues, A., Alvim, D. M., Zamboni, J., Brasileiro, C. V., Rocon, P. C., & Roseiro, S. Z. (2018). No entre-lugar da criança (des)viada e (des)avisada: A língua afiada corta e nos faz criançar. Revista Periódicus, 1(9), 192–213. https://doi.org/10.9771/peri.v1i9.25646