A experiência estética e as visibilidades de gêneros

Autores

  • Helen Campos Barbosa

DOI:

https://doi.org/10.9771/peri.v1i6.20556

Resumo

O presente texto busca propor um estudo quanto as estratégias políticas de mulheres compositoras a partir de uma relação entre saberes, poderes e as nossas subjetivações (práticas de si). Para tanto propõe um olhar voltado à construção de uma imaginação auditiva (identificação e interpretação das diversas variáveis que compõem trilhas musicais afetivas perpassando as performances de gênero e questões étnico-raciais por exemplo). A metodologia segue a escrita performática, construindo uma leitora “modelo” acentuando nesse lugar os marcadores de gênero e racial. A análise envolve desse modo a escuta afetiva de quem escreve, bem como o método analítico musical que envolve três níveis: (1) microanálise, (2) análise intermediária (ou: análise de nível médio) e (3) macroanálise. A partir das características internas da obra musical busca-se entende-la entrelaçada as performances artísticas e políticas das cantoras e autoras (compositoras) compondo artivismos (arte e ativismo) no cenário musical brasileiro desencadeando possíveis experiências estéticas também singulares. Assim, as disposições afetivas e imaginárias da experiência são entendidas enquanto construções relevantes que podem também fixar ou provocar rupturas nas práticas musicais.

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Publicado

2016-12-22

Como Citar

Barbosa, H. C. (2016). A experiência estética e as visibilidades de gêneros. Revista Periódicus, 1(6), 110–124. https://doi.org/10.9771/peri.v1i6.20556