A arte de nomear: leituras (trans)gressoras de gênero a partir de uma obra dadaísta de Marcel Duchamp

Autores

  • Cláudio Eduardo Resende Alves
  • Magner Miranda de Souza
  • Maria Ignez Costa Moreira

DOI:

https://doi.org/10.9771/peri.v1i6.20552

Resumo

Um nome pode revelar um papel no mundo, ele faz parte dos atos performáticos do cotidiano, podendo compreender uma infinidade de interpretações e representações. A discussão polissêmica do objeto “nome” em interface com as teorias pós estruturalistas de gênero é problematizada a partir da ótica queer e do movimento dadaísta do século XX. Propõe-se uma breve reflexão crítica sobre o artista dadaísta Marcel Duchamp que, numa de suas obras, utiliza a linguagem da travestilidade como forma de expressão artística, cultural, social e política, dando vida a Rrose Sélavy - seu segundo eu feminino. A manifestação artística configura-se como um potente instrumento de leitura da diferença e da alteridade na produção de subjetividades dissidentes.

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Publicado

2016-12-22

Como Citar

Alves, C. E. R., Souza, M. M. de, & Moreira, M. I. C. (2016). A arte de nomear: leituras (trans)gressoras de gênero a partir de uma obra dadaísta de Marcel Duchamp. Revista Periódicus, 1(6), 27–44. https://doi.org/10.9771/peri.v1i6.20552