No labirinto da educação infantil: as falas de educadoras sobre gênero e sexualidade

Autores

  • Cláudia Maria Ribeiro

DOI:

https://doi.org/10.9771/peri.v1i2.12877

Resumo

Este texto busca problematizar as falas de educadoras que atuam na Educação Infantil concebendo-as como enunciados. Esse é um conceito cunhado por Michel Foucault que gera perguntas tais como: o que pode ser dito? Quem está autorizado/a a dizer? Penetro então num labirinto de enunciados que são geradores de tantas perguntas: por que gênero e sexualidade são questões? Quais os governos exercidos por múltiplas forças, por autoridades que se consideram capazes de vigiar, julgar, marcar a sexualidade e o gênero? Por que ainda hoje as expressões da sexualidade das crianças causam tanta agitação? Qual o contexto em que as crianças, em algumas instituições de Educação Infantil, expressam sua sexualidade? Qual a concepção de sexualidade e como essa temática integra ou não os currículos de formação de educadores e educadoras? Que discursos legais, científicos, médicos, morais, religiosos, educacionais, jurídicos engalfinham-se na Educação Infantil? Todas essas perguntas constituem um emaranhado de caminhos – um labirinto – e desafiam nossa capacidade para pensar as multiplicidades e as interconexões desses discursos que podem ser produzidas no cotidiano da Educação Infantil.

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Publicado

2015-01-18

Como Citar

Ribeiro, C. M. (2015). No labirinto da educação infantil: as falas de educadoras sobre gênero e sexualidade. Revista Periódicus, 1(2), 56–69. https://doi.org/10.9771/peri.v1i2.12877

Edição

Seção

Dossiês