De los armarios a los sótanos
la memoria colectiva de los cuerpos disidentes en espacios públicos
DOI:
https://doi.org/10.9771/peri.v1i18.50132Resumen
Este ensayo se propone orientar la ocupación del territorio urbano por parte de personas LGBTQIA+, así como cuestionar las condicionalidades del derecho a la ciudad para quienes son disidentes sexuales y/o de género. La monstrificación de los cuerpos subalternizados no es una práctica reciente, sino una herencia directa del proceso de colonización que atribuyó, en particular, a los negros e indígenas el estatus infrahumano como una prerrogativa destructiva. A partir de eso, discuto cómo ocurren las inserciones y purgas de cuerpos LGBTQIA+ del espacio urbano, ubicando esta discusión específicamente en la ciudad de Salvador, en Bahía (Brasil), a partir de establecimientos dirigidos principalmente a la población lesbiana y tortillera local. Desde el retrato de los bares Caras & Bocas y Sapoti, cuestiono las barreras geográficas visibles e invisibles que vilipendian el derecho al afecto público y a la memoria colectiva disidente, construidos desde y a través de espacios de socialización compulsivamente boicoteados por la sociedad civil heteronormativa.
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Derechos de autor 2022 Camila Daltro Ferreira
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