Sobre el “mundiça” y las “bichas cocotes”
georreferenciación y clase social en los circuitos gay de Recife
DOI:
https://doi.org/10.9771/peri.v1i18.49832Resumen
Este artículo realiza una georreferenciación de la sociabilidad de hombres con prácticas homosexuales en la región metropolitana de Recife (RMR), resultado de una etnografía producida mediante observaciones participantes, entrevistas y encuesta comportamental. Los lugares más mencionados son discotecas y bares, que están ubicados en el centro de la capital pernambucana. La frecuencia de visita de los espacios tiene marcas de edad, estado civil, religión, trabajo y clase social. Se toma como foco la clase social y como objeto de estudio las dos discotecas más citadas: MKB y Metrópole. MKB es descrita como sucia y repugnante, frecuentada por “promiscuos”, que disfrutan del darkroom (cuarto oscuro para el sexo), por la “mundiça” (pobres) mal vestida y con mala higiene, por ‘pocs’ –‘maricones’ pobres y afeminados. La Metrópolis es considerada como la élite, lujosa y muy frecuentada por “bichas cocotes” (gays elegantes). El estigma que da sentido a los lugares tiene que ver con la variable nivel de estudios y clase social, y utiliza marcadores de categorías estigmatizadas en otros dos sistemas: ‘poc’/afeminado/género y darkroom /promiscuo/sexualidad.
Descargas
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Luís Felipe Rios, Luciana Vieira
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob Licença Creative Commons Attribution Noncommercial que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista, sendo vedado o uso com fins comerciais.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).