“No interior não tem nada para fazer”: derivas das sexualidades no interior paulista
DOI:
https://doi.org/10.9771/peri.v1i9.25471Resumen
Este artigo aborda fluxos de desejo entre cidades no interior paulista e dentro delas. Vale-se de eventos para coletar dados empíricos, bem como observação de pontos de saturação sexual e a forma como determinados fluxos incidem sobre os redesenhos de derivas desejantes, mapeados por meio de perfis em aplicativos móveis para fins de encontros amorosos/sexuais. Trata e problematiza o jargão recorrente propagado entre os moradores locais, de que “no interior não tem nada para fazer”, tentando mostrar que há fluxos pulsantes de desejo dentro de uma cidade de médio porte, potencializado pelos circuitos que a conectam com cidades vizinhas. Expõe a configuração da rede de pessoas e desejo nas cidades em questão, focando em uma delas (Bauru) e em seus territórios de saturação sexual. Dialoga com percepções de interlocutores locais. Analisa a intersecção de marcadores de diferença social em aplicativos para relacionamentos e sua representação durante eventos festivos. Encerra-se o texto recapitulando as clivagens produzidas pela intersecção dos marcadores de diferença social nas imbricações de diferentes situações.
Palavras-chave: interior paulista; marcadores de diferença social; aplicativos para relacionamentos; fluxos desejantes; territorialidades.
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