Sou fêmea, sou mulher: a trajetória de Sandra Flor, transexual e prostituta, rumo ao ideal feminino

Autores

  • Osvaldo da Silva Vasconcelos
  • Manuela do Corral Vieira
  • Danila Gentil Rodriguez Cal

DOI:

https://doi.org/10.9771/peri.v1i7.22281

Resumo

Sandra Flor, transexual e prostituta, narra sua trajetória de vida em meio a travestis no bairro do Reduto, em Belém, usando, para isso, as modificações corporais como um marcador da diferença entre ela e suas companheiras. O corpo como protagonista e narrador tanto daquilo que a trajetória vai concretizar, como daquilo que não será dito, apenas vivido. Toda a performatividade encenada, a busca pelo ideal feminino e o consequente surgimento da mulher serão analisados pelos pressupostos de Judith Butler (2003) e Berenice Bento (2006) que enxergam o corpo não somente como algo carregado de significado, mas como a história do indivíduo em si. Desse modo, Sandra Flor, nascida num gênero que ela não reconhecia como seu, reinventará, por meio de transformações corporais, principalmente, uma nova vida para si. O presente trabalho é fruto de uma pesquisa etnográfica, ainda em curso, sobre a luta por reconhecimento entre travestis que se prostituem no bairro do Reduto, em Belém (PA).

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2017-05-18

Como Citar

Vasconcelos, O. da S., Vieira, M. do C., & Cal, D. G. R. (2017). Sou fêmea, sou mulher: a trajetória de Sandra Flor, transexual e prostituta, rumo ao ideal feminino. Revista Periódicus, 1(7), 313–326. https://doi.org/10.9771/peri.v1i7.22281