Numa luta marginalizada não cabe uma atuação tradicional: a Caminhada das Lésbicas e Bissexuais de Belo Horizonte

Autores/as

  • Thaís dos Santos Choucair Universidade Federal de Minas Gerais
  • Paula Cunha Lopes Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.9771/peri.v1i7.21670

Resumen

A Caminhada das Lésbicas e Bissexuais de Belo Horizonte ganhou notoriedade em 2016 por desenvolver uma série de atividades culturais, artísticas e de sociabilidade voltadas exclusivamente para mulheres lésbicas e bissexuais. Investigamos, neste artigo, a atuação do grupo a partir das teorias lésbicas e de gênero colocadas em um panorama histórico (RICH, 1980; WITTIG, 1992; 1993; BUTLER, 2005; FALQUET, 2002; SWAIN, 2015), além de outras perspectivas teóricas que dissertam sobre a atuação cotidiana e criativa dos sujeitos (DE CERTEAU, 2012; RANCIERE, 2005) como forma de participação política e resistência. Como metodologia, realizamos entrevistas semi-estruturadas com quatro participantes e organizadoras do grupo, além da observação dos posts na página do Facebook da Caminhada e dos eventos criados. Descrevemos as principais atividades realizadas por essas mulheres, evidenciando e problematizando algumas questões à luz das teorias utilizadas. Concluímos, entre outros aspectos, a relevância dessas ações cotidianas como forma de luta pela visibilidade e por direitos, além do caráter criativo das formas de ocupação da cidade, que fugiam do modelo tradicional e masculino de política e possibilitaram a formação de laços entre as mulheres lésbicas e bissexuais.

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Biografía del autor/a

Thaís dos Santos Choucair, Universidade Federal de Minas Gerais

Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da UFMG.

Paula Cunha Lopes, Universidade Federal de Minas Gerais

Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da UFMG.

Publicado

2017-05-18

Cómo citar

Choucair, T. dos S., & Lopes, P. C. (2017). Numa luta marginalizada não cabe uma atuação tradicional: a Caminhada das Lésbicas e Bissexuais de Belo Horizonte. Revista Periódicus, 1(7), 54–77. https://doi.org/10.9771/peri.v1i7.21670

Número

Sección

Dossie 7 - Sapatão é revolução! Existências e resistências das lesbianidades nas