Um corpo para Judith Butler
DOI:
https://doi.org/10.9771/peri.v1i3.14254Resumen
Este artigo pretende sugerir que é possível explorar alguns aspectos da obra de Judith Butler colocando em destaque a noção de corpo. Buscamos traçar uma história desse conceito em sua obra, ainda que de modo parcial e sem pretender esgotá-la. Retomamos alguns aspectos de sua infância que possam ter influenciado seu percurso teórico, assim como a filosofia de Espinoza, com a qual teve contato precocemente. Apontamos alguns elementos importantes nessa discussão, que são: a abjeção, os esquemas imaginários para se pensar a construção do Eu corporal, a pulsão e os significantes enigmáticos. A partir da psicanálise, junto com a concepção espinosista de conatus como pano de fundo, é possível pensar numa noção de corpo que nos move em direção à transformação social.Descargas
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