Sobre o corpo inacabado em A pele que habito
DOI:
https://doi.org/10.9771/peri.v1i1.10174Palabras clave:
corpo, inacabado, gênero, sexo, artes visuaisResumen
O presente artigo busca levantar algumas questões relativas à noção de “humano” e ao humanismoocidental moderno a partir do questionamento acerca das noções de sexo e gênero. Para tal discussão, toma-secomo intercessores o filme de Pedro Almodóvar A pele que habito e alguns trabalhos da artista plástica LouiseBourgeois, explorado por Almodóvar neste longa-metragem, no intuito não de uma análise conceitual dosmesmos, mas de pensar a partir das manifestações artísticas em questão, dando ênfase ao deslocamento doentendimento moderno de corpo como algo fechado, calculável e medicalizado para uma noção de corpo comoalgo inacabado, em constante transformação, espaço de criação que desestabiliza as concepções dicotômicas determos como homem/mulher, masculino/feminino, humano/inumano, natural/artificial, essência/aparência,forma/informe.Descargas
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