Narrativas corporais do desejo bicha urbano e suas políticas
DOI:
https://doi.org/10.9771/peri.v1i8.24601Abstract
Na cidade do desejo ligada às novas tecnologias de comunicação, surgiu uma nova cidade, ao contrário do Hotel Buenaventura, descrito por Jameson em Pós-modernismo: a lógica cultural do capitalismo tardio, cuja arquitetura do espelho devolve à cidade sua própria imagem e onde o hiperespaço pós-moderno conseguiu transpassar o corpo e anular sua mediação; na cidade do corpo existiria uma virtualização com mediações, quer dizer, o desejo como plus-valia do corpo material se intercambia nos cybercafés do centro de Santiago, entretanto, aí a cidade homo se virtualiza como um novo corpo que deixou as ruas do desejo lemebeliano a uma política da representação através da web ou dos aplicativos disponíveis nos dispositivos atuais. A cidade então é mapa virtual, não é o cerro Santa Lucía de La esquina es mi corazón de Lemebel, mas o símbolo de um novo corpo traficado na rede.
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