TRANSterritorializações – O espaço (im)preciso da travestilidade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/peri.v1i8.23931

Resumo

O presente artigo objetiva apresentar o processo de construção das ocupações territoriais constituídos a partir dos espaços urbanos considerados como relacionais, dinâmicos e em constante atribuição de sentido, uma perspectiva incorporal que pode estar a serviço tanto da uniformização, quanto da ressingularização dos processos subjetivos. Pretende-se apresentar perspectivas dissidentes do processo de travestilização - a partir da noção de pós-biografia, que questiona a noção de gênero e de identidade abordados de modo linear e naturalizado e, por outro lado, considera subjetividades múltiplas, fluidas, imprecisas - inspirado na trajetória de Gisberta, travesti que mora e trabalha no interior da Bahia, e aponta para a discussão decolonial que pretende avançar na geopolítica da elaboração do conhecimento e dispor das ocupações territoriais no interior.  O trabalho está estruturado a partir da compreensão das Linhas de Vida propostas por Suely Rolnik em Cartografias Sentimental e como elas concebem produções de subjetividade e contextos de sociabilidade que propiciam desterritorializações e reterritorializações constantes. 

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Biografia do Autor

Kueyla Andrade Bitencourt, Universidade Federal da Bahia

Possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal da Bahia (2002) e mestrado em Educação (2009) pela mesma instituição. Professora Assistente da Universidade Federal da Bahia - Instituto Multidisciplinar em Saúde - Campus Anísio Teixeira, ministrando disciplinas nas áreas de Psicologia Social e Comunitária e Supervisionando estágio específico na área de políticas públicas e processos psicossociais. Coordena o grupo de estudo "Produção de subjetividade, Sexualidade e Gênero" e o Projeto de Pesquisa "Psicologia e população LGBT - políticas públicas e educação e saúde para a garantia de direitos.

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Publicado

2018-01-06

Como Citar

Bitencourt, K. A. (2018). TRANSterritorializações – O espaço (im)preciso da travestilidade. Revista Periódicus, 1(8), 154–173. https://doi.org/10.9771/peri.v1i8.23931

Edição

Seção

Dossiê 8 - Cidades dissidentes