Afetos marcando o corpo
a re-partilha do sensível nas fotografias de Hujar e Wojnarowicz
DOI:
https://doi.org/10.9771/peri.v1i19.50909Resumo
Nem todo corpo nem todo afeto pode circular do mesmo modo dentro de uma determinada sociedade em dado momento histórico. Quando tratamos das (im)possibilidades de representação na arte, perguntamos pelo funcionamento de seu regime estético, ligado às condições de produção dos discursos e das subjetividades. Neste artigo, refletimos acerca do processo de re-partilha do sensível em obras fotográficas de Hujar e de Wojnarowicz, partindo dos estudos de Rancière (2009), Courtine (2013) e Safatle (2015). Buscamos mostrar, pela análise das fotografias, a maneira pela qual o corpo (gay) comparece artisticamente nas obras em questão e como essas produções reconfiguram os campos do sensível e do (in)visível, permitindo a constituição de outros corpos e outros afetos.
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