Afetos marcando o corpo

a re-partilha do sensível nas fotografias de Hujar e Wojnarowicz

Autores

  • Gustavo Haiden de Lacerda Universidade McGill

DOI:

https://doi.org/10.9771/peri.v1i19.50909

Resumo

Nem todo corpo nem todo afeto pode circular do mesmo modo dentro de uma determinada sociedade em dado momento histórico. Quando tratamos das (im)possibilidades de representação na arte, perguntamos pelo funcionamento de seu regime estético, ligado às condições de produção dos discursos e das subjetividades. Neste artigo, refletimos acerca do processo de re-partilha do sensível em obras fotográficas de Hujar e de Wojnarowicz, partindo dos estudos de Rancière (2009), Courtine (2013) e Safatle (2015). Buscamos mostrar, pela análise das fotografias, a maneira pela qual o corpo (gay) comparece artisticamente nas obras em questão e como essas produções reconfiguram os campos do sensível e do (in)visível, permitindo a constituição de outros corpos e outros afetos.

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Biografia do Autor

Gustavo Haiden de Lacerda, Universidade McGill

Doutorando em Comunicação na McGill University, mestre em Letras (área de concentração em Estudos Linguísticos) pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Estadual de Maringá (PLE-UEM) e graduação em Letras pela mesma universidade.

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Publicado

2023-08-29

Como Citar

de Lacerda, G. H. (2023). Afetos marcando o corpo: a re-partilha do sensível nas fotografias de Hujar e Wojnarowicz. Revista Periódicus, 1(19), 357–377. https://doi.org/10.9771/peri.v1i19.50909