Orientação sexual e cirurgia de redesignação: a passabilidade e a manutenção de relacionamentos afetivo-sexuais em mulheres trans
DOI:
https://doi.org/10.9771/peri.v2i16.34724Resumo
O artigo problematiza duas categorias – mulheres heterossexuais e mulheres não-transgenitalizadas – utilizadas para selecionar entrevistadas para a pesquisa ‘Vivências afetivo-sexuais de mulheres travestis e transexuais’. Discute-se as noções de sexo biológico, orientação sexual e identidade de gênero e de quais pressupostos partimos para definir a orientação sexual de pessoas trans. Também se discute a necessidade da cirurgia de redesignação sexual para diferenciar mulheres travestis de mulheres transexuais. A pesquisa inclui uma abordagem abordagem autoetnográfica, em virtude de uma das autoras ser uma mulher transexual heterossexual e não-transgenitalizada (à época da escrita do artigo). A passabilidade surge como referência primordial para a manutenção de uma legitimidade estética da transição e como fator minimizante das violências e transfobia vivenciadas. Por fim, analisa-se como esses elementos (orientação sexual, cirurgia de redesignação sexual e passabilidade) ajudam a manter os relacionamentos afetivo-sexuais que essas mulheres vivenciam.
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