Memórias do enclausuramento: presas políticas, gênero e clausura (1968-1979)

Autores

  • Ayssa Yamaguti Norek Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) com período sanduíche na Brown University.

DOI:

https://doi.org/10.9771/peri.v1i12.33926

Resumo

Na Ditadura Civil-Militar, as mulheres tiveram papel significativo. Insurgiram contra esse regime enquanto agentes políticos ao lado dos homens. A historiografia tem tentado, pouco a pouco, mapear a participação dessas mulheres na militância – que envolve o movimento estudantil e as organizações de luta armada –, as graves violações de direitos humanos aos quais foram submetidas nos centros de repressão, seu papel na Justiça de Transição e até mesmo tem trazido à tona histórias de vida entrecruzadas nestes temas. Mas ainda há uma lacuna nos estudos sobre os presídios que receberam essas mulheres na condição de presas políticas e no percurso sinuoso feito por elas dentro dos meandros da repressão, até chegarem, enfim, a esses locais. Pretendemos, portanto, contribuir nestes estudos a partir da análise deste caminho e, principalmente, da sua experiência dentro dos presídios Instituto Penal Talavera Bruce (no Rio de Janeiro) e Tiradentes (em São Paulo), sob um viés de gênero.

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Biografia do Autor

Ayssa Yamaguti Norek, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) com período sanduíche na Brown University.

Licenciada em História e Bacharel em Ciências Sociais pela Fundação Getulio Vargas (FGV-Rio) e mestranda em História Social da Cultura na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) com período sanduíche na Brown University.

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Publicado

2020-04-13

Como Citar

Norek, A. Y. (2020). Memórias do enclausuramento: presas políticas, gênero e clausura (1968-1979). Revista Periódicus, 1(12), 351–366. https://doi.org/10.9771/peri.v1i12.33926