Exílio LGBTI+: O que restou da opressão?

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DOI:

https://doi.org/10.9771/peri.v1i12.33411

Resumo

O presente trabalho visa tratar sobre a influência que a ditadura militar trouxe sobre o processo de exílio dos LGBTI+ do Brasil. Através de uma análise crítica, socorre-se a uma abordagem histórica e jurídica sobre os denominados homossexuais, como eram conhecidos os LGBTI+ à época do período ditatorial, que perdurou de 1964 até 1985. Além disso, este estudo pretende traçar os principais resquícios que a perseguição aos homossexuais na ditadura militar trouxe aos dias atuais, tendo em vista a ascensão de um governo com diretrizes conservadoras e a fuga de minorias para outros países. Conclui-se que o conservadorismo presente no período ditatorial, embora refutado pela redemocratização brasileira, estava apenas cortinado, e que este apresenta semelhanças ao período atual, o que torna crível que o exílio LGBTI+ não se encontra perto de seu fim.

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Biografia do Autor

Tomaz Felipe Serrano, Instituição Toledo de Ensino - Centro Universitário de Bauru

Bacharel em Direito pelo Centro Universitário de Bauru - Instituição Toledo de Ensino. Pós-graduando em Direito Penal e Criminologia pela PUC/RS. Advogado autônomo.

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Publicado

2020-04-13

Como Citar

Serrano, T. F. (2020). Exílio LGBTI+: O que restou da opressão?. Revista Periódicus, 1(12), 183–203. https://doi.org/10.9771/peri.v1i12.33411

Edição

Seção

DOSSIÊ 12 - Migrações e exílios motivados pelas dissidências sexuais e de gênero