Travestis brasileiras e os enfrentamentos às múltiplas violências: articulações em rede pela manutenção de corpos queers em interfaces com o dispositivo político teatral
DOI:
https://doi.org/10.9771/peri.v1i12.28561Resumo
Este artigo se propõe a problematizar os processos de resistências e articulações em rede na manutenção das vidas das travestis brasileiras, atravessados pelas histórias do movimento social organizado no Brasil, em contraponto aos crimes de ódio e violências sofridas por esta população. Este emaranhado de ideias é resultado de pesquisas de mestrado e doutorado d@s autores do texto que dialogaram diretamente com as vozes primordiais nessa proposta: as travestis. As interfaces exploradas que significam os processos de subjetivação dos modos de vidas dessas pessoas disparam necessidades em dialogar com perspectivas queers e dispositivos que vão de encontro aos muitos casos de mortes, violências e falta de direitos que esses coletivos apontam nos trabalhos citados. Neste sentido, apresentamos algumas ações no campo teatral que tem ajudado a configurar a luta pela visibilidade e afirmação de vidas trans e travestis. Temos a intenção de ampliar os universos de referências acerca das produções de saberes e marcar nossas posições políticas/éticas/estéticas diante ao mundo, nos lugares que ocupamos e na garantia de vozes que ecoam cada vez mais resistente às expectativas esperadas pela sociedade machista, patriarcal e binária. Logo, elucidar o mundo das artes e teatro é marcar as estratégias transbordantes de vida diante ao cenário de guerra que essas pessoas vivem.Downloads
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