Entre o temor e a resistência: o demônio da boneca e o “viadinho” abusado
DOI:
https://doi.org/10.9771/peri.v1i9.25760Resumo
A escola solicitada como o lugar da educação, como apelo e aposta em políticas públicas, conta para a multiplicidade dos corpos que pretende reunir? Como podemos pensar em práticas educativas e escolares que caminhem no sentido de fazer questão aos modos hegemônicos de viver corpo e sexualidade? A aposta desse texto é produzir, a partir de duas narrativas, um comum sobre encontros de corpos que habitam cotidianamente as escolas e escapam da expectativa heteronormativa e machista. É um texto que, como as narrativas, não se encerra em si, mas se constitui como um atrevimento de falar com os que deslocam lugares sedimentados e com isso, participar da luta por práticas educativas e escolares que construa, mais do que respeito, crítica e tensionamento das hegemonias que demonizam e hierarquizam vidas.
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