RUA ALAGOINHAS 33, RIO VERMELHO: A CASA DE JORGE AMADO: MEDIAÇÃO FOTOGRÁFICA REVELA O LUGAR DA INTIMIDADE

Autores

  • Alzira Queiróz Gondim Tude de Sá Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação-PPGCI/Universidade Federação da Bahia-UFBA

Palavras-chave:

Mediação fotográfica. Mediação cultural. Fotografia - Representação. Objetos – Representação. Jorge Amado

Resumo

Este estudo se propõe a demonstrar, através da análise e leitura dos registros fotográficos de objetos que compõem uma casa, que os mesmos podem se constituir numa fonte mediadora de informação sobre o capital social e cultural de um sujeito ressaltando, nesse processo, o olhar do fotógrafo como mediador. Compõe um quadro teórico conceitual que estuda o fenômeno fotográfico em sua historicidade e complexidade epistemológica, enquanto documento, representação e fonte de memória. Investiga sobre a ascensão da fotografia como documento social, como um instrumento da pesquisa cientifica, sobre a sua apropriação e uso pelas ciências sociais e em especial pela Ciência da Informação. Desvela sua potencialidade como mediadora cultural, através do estudo e análise dos registros fotográficos dos objetos da casa do escritor Jorge Amado, contidos no livro Rua Alagoinhas 33, Rio Vermelho, eleito como universo da pesquisa. Como recorte, foi designado a sala de visitas e os registros fotográficos dos objetos cujas autorias foram identificadas, perfazendo um total de 32 (trinta e dois) registros. A pesquisa enquadra-se na tipologia dos estudos exploratórios e descritivos cuja técnica adotada foi a da pesquisa bibliográfica e documental e como instrumento de coleta de dados aplica uma entrevista com o fotografo, a qual se juntou a observação direta. Apropria-se do método heurístico, caracterizado como intuitivo e experimental e através do processo de desmontagem e remontagem, implica identificação, numeração e resumo temático de cada figura/objeto, no detalhamento e descrição, foram criados oito grupos temáticos. A análise e releitura dessas figuras/objetos agrupados por semelhanças, identidades, incidências autorais, no processo de remontagem, favoreceram que à constituição da rede sociocultural tecida pelo escritor Jorge Amado, fosse dada a visibilidade pretendida. Como resultado o estudo demonstra que o processo de entrelaçamento entre documento, imagem, memória, informação e cultura aponta para a potencialidade da fotografia como mediadora cultural, abrindo assim novas possibilidades de estudo no campo da Ciência da Informação.

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Publicado

2017-11-30

Como Citar

Sá, A. Q. G. T. de. (2017). RUA ALAGOINHAS 33, RIO VERMELHO: A CASA DE JORGE AMADO: MEDIAÇÃO FOTOGRÁFICA REVELA O LUGAR DA INTIMIDADE. PontodeAcesso, 11(2), 117–118. Recuperado de https://periodicos.ufba.br/index.php/revistaici/article/view/24918

Edição

Seção

Resumos de Dissertações e Teses