Crítica à Teoria Pedagógica da Educação Física: para além da formação unilateral.
DOI:
https://doi.org/10.9771/gmed.v3i2.9461Palavras-chave:
Crítica, Teoria Pedagógica, Cultura Corporal.Resumo
O estudo se insere na luta travada pela direção na formação das futuras gerações, e em especial no debate travado entre aqueles que investigam a construção da teoria pedagógica, em especial da Educação Física. Tem como objeto as proposições pedagógicas da Educação Física que orientam a direção desse processo de formação no interior das escolas públicas brasileiras. Problematiza a Educação Física, a partir da crítica a concepção de formação do homem que prevalece nessas formulações pedagógicas - a concepção da formação unilateral, e da concepção de projeto histórico de sociedade também defendida por essas proposições pedagógicas. Crítica, realizada a partir da referência da tradição do pensamento marxista, entendendo-a em sua tríade: concepção de mundo, método de análise e práxis. Para a sua realização, elaboramos o seguinte problema científico: que concepção de formação é defendida nas proposições pedagógicas da Educação Física, que dão sustentação a proposta de formação das futuras gerações na escola capitalista? Realizamos uma pesquisa bibliográfica, utilizando da análise de conteúdo como técnica de pesquisa, tendo delimitado para análise os livros que tratam explicitamente da pedagogia da Educação Física, aonde se pode reconhecer o grau mais sistematizado e elaborado das proposições pedagógicas, identificando o seu estágio de desenvolvimento, para assim poder intervir no processo de construção da teoria pedagógica da Educação Física. No trabalho de análise do material empírico utilizamos a técnica da análise de conteúdo, trabalho orientado pelas categorias do materialismo histórico dialético: totalidade, mediação e contradição. Após analisar os dados concretos e teorizar sobre a concepção de formação e de projeto histórico defendemos a perspectiva crítico-superadora enquanto a proposição pedagógica da Educação Física mais avançada, sobretudo, por encontrarmos nesta proposição, a concepção do trabalho material socialmente útil enquanto categoria central do projeto de escolarização das futuras gerações, a defesa explicita do projeto histórico socialista, elemento teórico que permite identificar as qualidades que assume o projeto educacional e, a função social da escola básica do ponto de vista do atendimento das reivindicações da classe trabalhadora, entre as quais está a elevação do pensamento teórico dos estudantes.
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