Plataformização do trabalho docente na educação básica: uma revisão de literatura sob o prisma do gênero e do cuidado
DOI:
https://doi.org/10.9771/gmed.v16i1.57826Palavras-chave:
Trabalho docente, Plataformização, Dataficação, Gênero, CuidadoResumo
O artigo apresenta revisão de literatura sobre o fenômeno da plataformização do trabalho. O objetivo principal é destacar as características essenciais do fenômeno, de forma a contribuir com a análise e a compreensão das suas formas de manifestação no trabalho docente realizado na educação básica. A discussão é mediada pelas categorias gênero, cuidado e produção de valor, as quais se entendem como fundamentais para a compreensão do trabalho docente. Além da recenticidade do fenômeno da plataformização do trabalho, o estudo se justifica pela necessidade de construir conhecimentos que possibilitem aos professores e professoras desenvolverem estratégias que contribuam para a organização e o enfrentamento da sobrecarga, intensificação e precarização do trabalho em plataformas digitais.
Downloads
Referências
ABÍLIO, Ludmila Costhek. Breque no despotismo algorítmico: uberização, trabalho sob demanda e insubordinação. Blog Boitempo, 30.07.2020. Disponível em: https://blogdaboitempo.com.br/2020/07/30/breque-no-despotismo-algoritmico-uberizacao-trabalho-sob-demanda-e-insubordinacao/. Acesso em: 25 jul. 2023.
ABÍLIO, Ludmila Costhek. Uberização como apropriação do modo de vida periférico. In: Os laboratórios do trabalho digital: entrevistas. São Paulo: Boitempo, Edição Kindle, 2021, p. 128-138.
ABÍLIO, Ludmilla Costhek. De motoboy invisível a entregador organizado: uberização e o trabalhador just-in-time na pandemia. In: OLIVEIRA, Dalila Andrade; POCHMANN, Marcio (Org.). A devastação do trabalho: a classe do labor na crise da pandemia. Brasília: Positiva, 2020, p. 261-287.
ALVES, Amauri Cesar; NOGUEIRA, Roberto Henrique Pôrto; FIGUEIREDO, Camila Pita. Entre a autonomia e a subordinação no trabalho docente mediado por algoritmos. Revista Jurídica Luso-Brasileira, Ano 9, n. 2, p. 45-63, 2023. Disponível em: https://www.cidp.pt/revistas/rjlb/2023/2/2023_02_0045_0063.pdf. Acesso em 10 set. 2023.
ANCHETA-ARRABAL, A.; PULIDO-MONTES, C.; CARVAJAL-MARDONES, V. Gender digital divide and education in Latin America: a literature review. Education Sciences, 11, 804, p. 1-16, 2021. Disponível em: https://files.eric.ed.gov/fulltext/EJ1323179.pdf. Acesso em: 14 abr. 2023.
ARAUJO, Sâmara Carla Lopes Guerra de; YANNOULAS, Silvia Cristina. Trabalho docente, feminização e pandemia. Retratos da Escola, Brasília, v. 14, n. 30, p. 754-771, set./dez. 2020. Disponível em: http://retratosdaescola.emnuvens.com.br/rde. Acesso em 14 mai. 2022.
ATHREYA, Bama. Slaves to technology: worker control in the surveillance economy. Anti-Trafficking Review, n. 15, p. 82-101, 2020. Disponível em: https://www.antitraffickingreview.org/index.php/atrjournal/article/view/490. Acesso em: 28 ago. 2023.
BERNARDO, João. Economia dos conflitos sociais. São Paulo: Cortez, 1991.
BERNARDO, João. O proletariado como produtor e como produto. Revista de Economia Política, v. 5, n. 3, p. 83-100, 1985. Disponível em: https://centrodeeconomiapolitica.org/repojs/index.php/journal/article/view/1855. Acesso em: 19 mai. 2021.
BERRÍO-ZAPATA, Cristian et. al. Exclusão digital de gênero: quebrando o silêncio na Ciência da Informação. Rev. Interam. Bibliot. Medellín, v. 43, n. 1, p. 1-14, 2020. Disponível em: http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0120-09762020000100008. Acesso em: 15 mai. 2023.
BLANC, Nathalie; LAUGIER, Sandra ; MOLINIER, Pascale. O preço do invisível: As mulheres na pandemia. DILEMAS: Revista de Estudos de Conflito e Controle Social, Rio de Janeiro, 2020, p. 1-13.
BORIS, Eileen. Produção e reprodução, casa e trabalho. Tempo Social, São Paulo, v. 26, n. 1, p. 101-121, 2014. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ts/a/wWWkfy3NCCpzHKXXnQ6tLmw/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 18 jun. 2020.
BORTOLAZZO, S. F. O dilema das plataformas e redes digitais: processos educativos, docência e neoliberalismo. Cadernos de Educação, n. 66, p. 1-20, 2022. Disponível em: https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/caduc/article/view/24026. Acesso em: 23 ago. 2023.
BRANCO, Guilherme Castelo. Entrevista. A era da agonística e o capitalismo vigilante. IHU Online, n. 495, 2016. Disponível em: https://www.ihuonline.unisinos.br/artigo/6657-guilherme-castelo-branco-2. Acesso em: 16 abr. 2022.
BRUNO, Fernanda. Racionalidade algorítmica e laboratório de plataforma. In: Os laboratórios do trabalho digital: entrevistas. São Paulo: Boitempo, Edição Kindle, 2021, p. 225-239.
CARRASCO, C.; BORDERÍAS, C.; TORNS, T. (Orgs.). El trabajo de cuidados: antecedentes históricos y debates actuales. In: CARRASCO, C.; BORDERÍAS, C.; TORNS, T. (Orgs.). El trabajo de cuidados: historia, teoría y políticas. Madrid, La Catarata, p. 13-96, 2011.
CASILLI, Antonio. O trabalho digital além da uberização. In: GROHMANN, Rafael (Org.). Os laboratórios do trabalho digital: entrevistas. São Paulo: Boitempo, Edição Kindle, 2021, p. 39-47, 2021.
CASTELLS, Manuel. A era da informação: economia, sociedade e cultura. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, v. 1, 1999.
CAU-BAREILLE, Dominique. Estratégias de trabalho e dificuldades dos professores em fim de carreira: elementos para uma abordagem sob o prisma do gênero. Laboreal, Porto, v. 10, n. 1, p. 59-78, 2014. Disponível em: http://www.scielo.mec.pt/pdf/lab/v10n1/v10n1a06.pdf. Acesso em: 12 jan. 2019.
COULDRY, Nick. Os dados e a expropriação dos nossos recursos. In: Os laboratórios do trabalho digital: entrevistas. São Paulo: Boitempo, Edição Kindle, p. 247-252, 2021.
DELFANTI, Alessandro. A organização do trabalho nos galpões da Amazon. In: Os laboratórios do trabalho digital: entrevistas. São Paulo: Boitempo, Edição Kindle, p. 78-84, 2021.
EKBIA, Hamid. Heteromação do trabalho e novas lógicas de extração de valor. In: Os laboratórios do trabalho digital: entrevistas. São Paulo: Boitempo, Edição Kindle, p. 58-64, 2021.
FACHIN, Patricia. O emergente Hegemon. A guerra de 4ª geração e a implantação do regime dominante de vigilantismo global. Entrevista com Pedro Resende. IHU Online, n. 495, 2016. Disponível em: https://www.ihuonline.unisinos.br/artigo/6658-pedro-rezende-2. Acesso em: 25 mai. 2023.
FEDERICI, Silvia. O ponto zero da revolução: trabalho doméstico, reprodução e luta feminista. São Paulo: Coletivo Sycorax: Elefante, 2019.
FUMAGALLI, Andrea. A nova relação capital-trabalho ainda mais submersa na subjetividade. Entrevista. IHU Online, n. 503, 2017. Disponível em https://www.ihuonline.unisinos.br/artigo/6824-a-nova-relacao-capital-trabalho-ainda-mais-submersa-na-subjetividade. Acesso em: 8 out. 2022.
FUMAGALLI, Andrea. O conceito de subsunção do trabalho ao capital: rumo à subsunção da vida no capitalismo biocognitivo. Cadernos IHU Ideias, v. 14, n. 246, p. 3-22, 2016. Disponível em: https://www.ihuonline.unisinos.br/artigo/6646-publicacoes-andrea-fumagalli. Acesso em: 08 abr. 2023.
GARCIA, Maria Manuela Alves; ANADON, Simone Barreto. Reforma educacional, intensificação e autointensificação do trabalho docente. Educação & Sociedade, Campinas, v. 30, n. 106, p. 63-85, 2009. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/es/v30n106/v30n106a04.pdf. Acesso em: 24 ago. 2019.
GROHMANN, Rafael (Org.). Introdução. In: Os laboratórios do trabalho digital: entrevistas. São Paulo: Boitempo, Edição Kindle, p. 20-36, 2021.
GROHMANN, Rafael. Plataformização do trabalho: entre a dataficação, a financeirização e a racionalidade neoliberal. Revista Eptic, v. 22, n. 1, p. 106-122, 2020. Disponível em <https://seer.ufs.br/index.php/eptic/article/view/12188>. Acesso em: 15 out. 2022.
HONESKO, Vinícius Nicastro. Mecanismos de controle e maior servidão X Garantia de segurança como condição para mais liberdade. Entrevista. IHU Online, n. 552, 2017. Disponível em: https://ihu.unisinos.br/561458. Acesso em: 13 out. 2022.
KOERNER, Andrei. A questão do estado de direito na regulação algorítmica In: VASQUES, Pedro Henrique; KOERNER, Andrei. Tecnologias digitais, direito e sociedade: questões atuais e caminhos para a pesquisa. Cadernos Cedec, nº 131, 2021.
LEHER, R. Mercantilização da educação, precarização do trabalho docente e o sentido histórico da pandemia Covid 19. Revista de Políticas Públicas, n. 26 (Especial), p. 78-102, 2022. Disponível em: https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rppublica/article/view/20262. Acesso em: 18 mai. 2023.
LOURO, Guacira Lopes. Mulheres na sala de aula. In: DEL PRIORI, Mary (Org). História das mulheres no Brasil. São Paulo: Contexto, p. 443-481, 1997.
LU, Alex Jiahong et al. DataWork in Education: enacting and negotiating care and control in teachers’ use of data-driven classroom surveillance technology. ACM Hum.-Comput. Interact., V. 5, p. 1-26, 2021. Disponível em: https://dl.acm.org/doi/abs/10.1145/3479596. Acesso em: 12 mai. 2023.
LUKACS, Gabriella Campos. Trabalho afetivo feminizado. Entrevista. Teorizadah, jun. 2020. Disponível em: https://medium.com/@teorizadah/trabalho-afetivo-feminizado-entrevista-com-gabriella-luk%C3%A1cs-4eaf880a91ef. Acesso em: 15 out. 2022.
MARX, K. O Capital. Livro 1. São Paulo: Boitempo, 2011.
TEIXEIRA, Pedro Henrique de Melo. A uberização do trabalho docente: reconfiguração das condições e relações de trabalho mediados por plataformas digitais. Tese (Doutorado). Universidade Federal de Pernambuco, Programa de Pós-graduação em Educação, Recife, 2022.
MORINI, Cristina. A feminilização do trabalho no capitalismo cognitivo. Lugar Comum, n. 23-24, p. 247-265, 2008.
MARCONDES, Mariana Mazzini. O cuidado na perspectiva da divisão sexual do trabalho: contribuições para os estudos sobre a feminização do mundo do trabalho. In: YANNOULAS, Silvia Cristina (coord.). Trabalhadoras: análise da feminização das profissões e ocupações. Brasília, DF: Abaré, 2013. p. 251-279.
MOURA, L. R. de; MENDES SEGUNDO, M. das D.; AQUINO, C. A. B. de. Do docente efetivo ao docente uberizado: a precarização contratual do professor no Brasil. Trabalho & Educação, Belo Horizonte, v. 30, n. 3, p. 67–85, 2022. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/trabedu/article/view/29404. Acesso em: 10 ago. 2023.
NOGUEIRA, Claudia Mazzei. As trabalhadoras do telemarketing: uma nova divisão sexual do trabalho? In: ANTUNES, Ricardo; BRAGA, Ruy; NOGUEIRA, Arnaldo Mazzei [et al.]. Infoproletários: degradação real do trabalho virtual. São Paulo: Boitempo, p. 187-212, 2009.
PETRONIO, Rodrigo. Pesquisador defende que a tecnologia está matando a política. O Estado de São Paulo, 10.02.2019. Disponível em https://www.estadao.com.br/alias/pesquisador-defende-que-a-tecnologia-esta-matando-a-politica. Acesso em: 12 ago. 2022.
POELL, T.; NIEBORG, D.; VAN DIJCK, J. Platformisation. Internet Policy Review, v. 8, n. 4, p. 1-14, 2019. Disponível em: https://policyreview.info/concepts/platformisation. Acesso em: 22 set. 2023.
RAMALHO, José Ricardo. Multifuncionalidade e precarização dos laços de trabalho. Entrevista. IHU Online, n. 416, abril 2013. Disponível em: https://www.ihuonline.unisinos.br/artigo/4921-jose-ricardo-ramalho-2. Acesso em: 23 mai. 2023.
RODRIGUES, Eduardo Santos Junqueira. Estudos de plataforma: dimensões e problemas do fenômeno no campo da educação. Linhas Crí¬ticas, 26, p. 1-12, 2020. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/linhascriticas/article/view/28150. Acesso em: 29 jul. 2023.
SHMIDT, Florian A. Trabalho e inteligência artificial além da Mechanical Turk. In: Os laboratórios do trabalho digital: entrevistas. São Paulo: Boitempo, Edição Kindle, p. 209-212, 2021.
SILVA, A. M. da. A uberização do trabalho docente no Brasil: uma tendência de precarização no século XXI. Revista Trabalho Necessário, v. 17, n. 34, p. 229-251, 2019. Disponível em: https://periodicos.uff.br/trabalhonecessario/article/view/38053. Acesso em: 20 ago. 2023.
SORIANO, Cheryll. Imaginários, aspirações e solidariedade no trabalho digital nas Filipinas. In: Os laboratórios do trabalho digital: entrevistas. São Paulo: Boitempo, Edição Kindle, p. 109-119, 2021.
SOUZA, Katia Reis de et al. Trabalho remoto, saúde docente e greve virtual em cenário de pandemia. Trabalho, Educação e Saúde. v. 19, p. 135-155, 2021. Disponível em: https://www.scielo.br/j/tes/a/RrndqvwL8b6YSrx6rT5PyFw#ModalArticles. Acesso em 12 dez. 2022.
STANDING, Guy. O precariado: a nova classe perigosa. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2014.
TARDIF, Maurice; LESSARD, Claude. O trabalho docente: elementos para uma teoria da docência como profissão de interações humanas. Petrópolis: Vozes, 2008.
VAN DIJCK, J.; T. POELL. Social media platforms and education. In: BURGESS, Jean; MARWIK, Alice; POELL, Thomas. The SAGE Handbook of Social Media. London: Sage, p. 579-591, 2018. Disponível em: https://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=3091630. Acesso em: 12 mai. 2023.
VAN DIJCK, José. Engineering sociality in a culture of connectivity. In: The culture of connectivity. A critical history of social media. Oxford University Press, 2013, p. 3-23.
VENCO, Selma. Uberização do trabalho: um fenômeno de tipo novo entre os docentes de São Paulo, Brasil? Cadernos de Saúde Pública, v. 35, p 1-17, 2019. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csp/a/NkTJp5HZgJQVjhY36kT5rpN/. Acesso em: 13 ago. 2023.
VERCELLONE, Carlo. “É na reversão das relações de saber e poder que se encontra o principal fator da passagem do capitalismo industrial ao capitalismo cognitivo”. Entrevista. IHU Online, n. 216, abril 2007. Disponível em: https://www.ihuonline.unisinos.br/artigo/852-carlo-vercellone-1. Acesso em: 07 set. 2022.
WAJCMAN, Judy. Tempo, gênero e tecnologia no trabalho. In: Os laboratórios do trabalho digital: entrevistas. São Paulo: Boitempo, Edição Kindle, p. 91-95, 2021.
WOODCOCK, Jamie. Los efectos de la gig economy. In: El trabajo en la era de los datos. Madrid, BBVA, p. 84-92, 2019. Disponível em: https://www.bbvaopenmind.com/articulos/los-efectos-de-la-gig-economy/. Acesso em 28 ago. 2023.
WOODCOCK, Jamie. O panóptico algorítmico da Deliveroo: mensuração, precariedade e a ilusão do controle. In: ANTUNES, Ricardo (org.). Uberização, trabalho digital e indústria 4.0. São Paulo: Boitempo, 2020.
YANNOULAS, Silvia Cristina. Sobre o que nós, mulheres, fazemos. In: YANNOULAS, Silvia Cristina (coord.). Trabalhadoras: análise da feminização das profissões e ocupações. Brasília: Abaré, p. 31-68, 2013.
ZUBOFF, Shoshana. O que é capitalismo de vigilância? In: ZUBOFF, Shoshana. A era do capitalismo de vigilância. Editora Intrínseca, 2019.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Germinal: marxismo e educação em debate
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Autoras e autores que publicam na revista Germinal: marxismo e educação em debate concordam com os seguintes termos:
- Mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista;
- Têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista;
- Têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).