A interlocução entre estado e mercado na elaboração da Base Nacional Comum Curricular
DOI:
https://doi.org/10.9771/gmed.v12i1.36877Palavras-chave:
Educação. Aparelhos privados de hegemonia. BNCCResumo
Nosso objetivo é problematizar o caráter democrático do processo de elaboração da Base Nacional Comum Curricular. Para tanto, apresentamos o processo histórico de sua construção, seus proponentes, signatários e apoiadores. Analisamos a elaboração da Base e o que representou a exclusão das organizações representativas dos/as trabalhadores/as e pesquisadores/as da educação do processo. Concluímos que um processo que pretende ser democrático não pode privilegiar um seguimento da sociedade em detrimento de outros. Estabelecer o mercado como principal interlocutor no processo de reforma curricular, o Ministério da Educação negligencia as entidades do setor público e confere caráter privatista e mercantil à educação.
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