EDUCAÇÃO E HEGEMONIA: A FORMAÇÃO DE INTELECTUAIS NA ITÁLIA DOS ANOS 20, A ORGANIZAÇÃO DA INDUSTRIALIZAÇÃO EM SÃO PAULO E A CONSTRUÇÃO DA HEGEMONIA BURGUESA NO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.9771/gmed.v6i2.13089Palavras-chave:
Formação de intelectuais, educação e hegemonia, práticas de escritório, intelectuais e política – Brasil, industrialização – São Paulo (cidade), hegemonia burguesaResumo
A formação de intelectuais, sob uma perspectiva gramsciana (GRAMSCI, 2000), foi abordada ao longo de nossa trajetória acadêmica, por exemplo, Villela (2003; 2008; 2009; 2010-2012; 2011; 2012; 2014). Este artigo tem como objetivo retomar algumas relações entre a educação dos intelectuais na Itália dos anos 1920, a organização da industrialização em São Paulo e a construção da hegemonia burguesa no Brasil. Neste trabalho revejo minha dissertação de mestrado, Villela (2003), cujo objetivo foi compreender a racionalização dos processos de trabalho em escritórios de arquitetura. Esta dissertação de mestrado possibilitou traçar, entre outros aspectos, outra história da relação entre arquitetura e Estado no Brasil a partir da industrialização em São Paulo. Baseados na noção de intelectuais de Gramsci, discutimos a concepção ampliada de Estado e vislumbramos um determinado tipo de Estado que, em nosso caso, é o Estado Industrialista. E nos interessava relacionar as políticas públicas desse Estado para a industrialização às indústrias projetadas pelo escritório Rino Levi Arquitetos Associados SC Ltda. (ERLAA) que desenvolveu, ao longo de suas atividades das décadas de 1920 a 1990, muitos projetos na cidade de São Paulo. A relação ora proposta é inédita. Alicerçados nesta relação, colocamos em cena outra acerca da formação dos intelectuais e a hegemonia, de um ponto de vista gramsciano.
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