MODOS DE CULTIVO PARA COM-POR MOVERES

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/2317-3777dana.v7i10.48165

Resumo

Este texto é um exercício imaginativo de construção de relações entre a improvisação e a composição em dança com processos de cultivo da terra e seus saberes ancestrais. Partindo do conceito de compostagem como decomposição coletiva fúngica para o cultivo e transformação de matérias, de que modo a improvisação relaciona seres vivos para a regeneração de ideias, práticas, saberes e existires? A partir de referências que entrecruzam diversos campos de atuação, adubamos as nossas experiências com as palavras de pessoas como Sandra Benites (2021), Kaká Werá Jecupé (2020), Bel Hooks (2019), Vandana Shiva (2020), Jussara Setenta (2007), Stefano Mancuso (2019), Davi Kopenawa (2015), Florinda Donner (2009), Fayga Ostrower (2013), Ricardo Basbaum (2000) e Byung-Chul Hang (2019), na fluidez e organicidade que faz parte do corpo e seus atravessamentos. Deste modo, provocamos também com este texto questões acerca das referências da dança e suas
porosidades. 

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Biografia do Autor

Ana Carolina da Rocha Mundim, Universidade Federal do Ceará

Multiartista. Docente dos cursos de Graduação em Dança da UFC. Coordena o grupo de pesquisa Dramaturgia do Corpoespaço, o projeto de extensão Temporal – encontros de improvisação e composição em tempo real. Integra o Bando – grupo de estudos em improvisação e grupo Mulheres da Improvisação.

Liana Gesteira Costa, Universidade Federal da Bahia

Artista atuante no Coletivo Lugar Comum e no Coletivo E aí? Coletivo Artístico, ambos de Recife (PE). Pesquisadora do Acervo RecorDança e integrante da revista eletrônica Quarta Parede. Integrante do Bando: grupos de estudos de improvisação em dança. Atualmente cursando doutorado em Dança na Universidade Federal da Bahia e integrante do grupo de pesquisa Ágora: compartilhando modos de ser na dança (PPGDança-UFBA).

Soraya Portela, Universidade Federal da Bahia

Artista da cena, pesquisadora e educadora. Pesquisa as velhices e as infâncias. Pós-graduação em estudos contemporâneos em dança (UFBA_2019). Integrou e participou da gestão compartilhada do Projeto Núcleo do Dirceu/Galpão do Dirceu . É co-criadora do @Canteiroteresina –  plataforma de criação e articulação de ações culturais em THE/PI com as infâncias, na qual atua como coordenação geral e curadoria nos projetos: TRISCA Festival de Arte com Criança.

Mariana Barbosa Pimentel, Universidade Nova de Lisboa

Artista da dança, gestora e produtora cultural. Mestre em Cultura Contemporânea e Novas Tecnologias pela Universidade Nova de Lisboa, especialista em Bens Culturais: Cultura, Economia e Gestão pela Fundação Getúlio Vargas (FGV – RJ) e licenciada pela Escola Superior de Dança de Lisboa. Seus trabalhos artísticos tratam das relações políticas entre o corpo, o ambiente e a coletividade, sendo apresentados em países como Portugal, França, Suécia, Áustria, Itália e Brasil.

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Publicado

2022-12-31

Como Citar

Mundim, A. C. da R., Costa, L. G., Portela, S., & Pimentel, M. B. (2022). MODOS DE CULTIVO PARA COM-POR MOVERES. DANÇA: Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Dança, 7(10), 48–68. https://doi.org/10.9771/2317-3777dana.v7i10.48165