Análise dos Elementos que Formam a Ambiência de Inovação para seu Fomento nos Pequenos Negócios em Boa Vista-RR

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/cp.v14i1.29251

Palavras-chave:

Pequenos Negócios, Inovação, Tríplice Hélice, Sistema Local de Inovação.

Resumo

Este estudo tem como objetivo avaliar a percepção dos atores do Sistema Local de Inovação (SLI) sobre a ambiência de inovação para pequenos negócios em Boa Vista, analisar as condições e barreiras existentes para a ambiência local e propor estratégias para o seu fortalecimento, baseadas no modelo Hélice Tríplice. Esta pesquisa é caracterizada como exploratória, qualitativa e de corte transversal. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista semiestruturada de representantes de entidades selecionadas do SLI. Os resultados apontaram, com exceção do Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas (SEBRAE), uma percepção de fraca atuação dos atores, afetando a credibilidade de todo o SLI. Constatou-se ainda uma articulação institucional satisfatória para trabalho estruturante, indicando que os atores estão conscientes da necessidade de atuação cumulativa e interativas.    

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Cleber Rotondo, Universidade Federal de Roraima

Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação – PROFNIT/UFRR atuando no SEBRAE/RR.

Referências

AGÊNCIA SEBRAE DE NOTÍCIAS. Pequenos negócios abrigam 70% dos ocupados do setor privado. Disponível em: http://www.agenciasebrae.com.br/ Acesso em: 10 de novembro de 2017.

ANDRADE, M. M. Como Preparar Trabalhos para Cursos de Pós-Graduação: Noções Práticas. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

BACHMANN, D. L.; DESTEFANI, J. H. Metodologia para estimar o grau de inovação nas MPE: cultura do empreendedorismo e inovação. Curitiba, 2008. Disponível em: http://bachmann.com.br/website/.../ArtigoGrauInovacaonasMPE.pdf. Acesso em: 15 dez. 2018.

BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Trad. Luís Antero Reto e Augusto Pinheiro. 1. ed. São

Paulo: Martins Fontes, 1977.

COOKE, P. Regional Innovation Systems: Competitive Regulation in The New Europe. Geoforum, v. 23, p. 365-382, 1992.

COSTA, E. O. Modelo de relação universidade-empresa baseada em comunidades de

prática: espaço interativo (EI). 2009. 116 p. Dissertação (Mestrado em Engenharia e Gestão

do Conhecimento) –Centro Tecnológico, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2009.

ETZKOWITZ, H.; LEYDESDORFF, L. The Dynamics of Innovation: From National Systems and 'Mode 2' to a Triple Helix of University-Industry-Government Relations. Research Policy, v. 29, p. 109-123, 2000.

ETZKOWITZ, H.; ZHOU, C. Hélice Tríplice: inovação e empreendedorismo universidade-indústria-governo. Estudos Avançados, v. 31, p. 23-48, 2017.

FREEMAN, C. The ‘National System of Innovation’ in historical perspective. Cambridge Journal of Economics, v. 19, p. 5-24, 1995.

GIL, A. C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999.

GOMES, M. A. S.; PEREIRA, F. E. C. Hélice Tríplice: um ensaio teórico sobre a relação universidade-empresa-governo em busca da inovação. International Journal of Knowledge Engineering and Management, [S.l.], v. 4, n. 8, p. 136-155, mar.-jun. 2015.

HSM MANAGEMENT. Incremental ou Radical? Mar.-abr., 2005.

IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa de Inovação: PINTEC. Rio de Janeiro: IBGE, 2016.

LUNDVALL, B. A. National innovation systems of innovation. London: Pinter, 1992

MATTAR, F. N. Pesquisa de marketing: metodologia, planejamento. 6. ed. São Paulo:

Atlas, 2005.

MOBIT. Pesquisa Inovação: estratégia de sete países. Organizadores Glauco Arbix... [et al.]. Brasília, DF. il. (Cadernos da indústria ABDI; XV). 2010. Disponível em: http://www.iea.usp.br/pesquisa/grupos/observatorio-inovacao-competitividade /publicacoes/online/inovacao-estrategias-de-sete-paises Acesso em: 2 dez. 2018.

OCDE; EUROSTAT; FINEP. Manual De Oslo: diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação. 3. ed. Rio de Janeiro: FINEP, 2005. Disponível em: http://www.finep.gov.br. Acesso em: 26 maio 2017.

RICHARDSON, R. J. Pesquisa Social: Métodos e Técnicas. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1999.

RODRIGUES, E. D. Análise da Ambiência Institucional de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) na Amazônia Legal. 2013.136 p. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Regional) – Universidade Federal do Tocantins, Palmas, 2013.

SEGATTO, A. Análise do Processo de Cooperação Tecnológica Universidade– Empresa: um estudo exploratório. 1996. 175 p. Dissertação (Mestrado em Administração) Universidade de São Paulo, São Paulo,1996.

SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS-SEBRAE. Inovação nos pequenos negócios. Disponível em: https://bis.sebrae.com.br/bis/conteudoPublicacao.zhtml. Acesso em: 10 de novembro de 2017

SCHERER, F. O.; CARLOMAGNO, M. S. Gestão da inovação na prática. São Paulo: Atlas, 2009.

SCHUMPETER, J. A. A teoria do desenvolvimento econômico. São Paulo: Abril, 1982.

VAN DE VEN, A. H.; ANGLE, H. L. An introduction to the Minnesota Innovation Research Program. In: VAN DE VEN, A. H.; ANGLE, H. L. Research on the Management of Innovation: the Minnesota Studies. New York: Ballinger; Harper & Row, 2000. p. 3-30.

WOLFFENBÜTTEL, A.P. Avaliação do Processo de Interação UniversidadeEmpresa em Incubadoras Universitárias de Empresas: um Estudo de Caso na Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da UNISINOS. 2001, 162 p. Dissertação (Mestrado em Administração) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2001.

VICENTI, T. Ambiente de Inovação nas Empresas de Software de Blumenau. Blumenau, 2006. 202 p. Dissertação (Mestrado: Programa de Pós-Graduação em Administração) – Universidade Regional de Blumenau, Blumenau, 2006.

Downloads

Publicado

2021-01-02

Como Citar

Rotondo, C., Pedrosi Filho, G., & Ferreira, S. R. (2021). Análise dos Elementos que Formam a Ambiência de Inovação para seu Fomento nos Pequenos Negócios em Boa Vista-RR. Cadernos De Prospecção, 14(1), 78. https://doi.org/10.9771/cp.v14i1.29251

Edição

Seção

Propriedade Intelectual, Inovação e Desenvolvimento