Painel de Indicadores para Avaliação das Indicações Geográficas de Vinhos Brasileiras

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/cp.v12i4.27973

Palavras-chave:

Vinho, Indicação Geográfica, Diagnóstico.

Resumo

O desenvolvimento das Indicações Geográficas (IGs) no Brasil é recente e tem o protagonismo dos vinhos, com a primeira IG reconhecida em 2002. Hoje, o Brasil conta com seis IGs de vinhos reconhecidas e quatro em estruturação. O objetivo do artigo é apresentar um diagnóstico das IGs brasileiras de vinhos, sistematizando um painel de indicadores a partir de dados primários e secundários. O painel possui seis áreas: estrutura de produção, avaliação, adoção de inovação, oportunidades e barreiras, expectativa, potencial para outra modalidade de IG. O formato permite uma visão transversal dos temas e das IGs, mesmo em diferentes fases de amadurecimento e consolidação. Os resultados apontam que as IGs vêm trazendo importantes contribuições do ponto de vista de adoção de tecnologias e de visibilidade das regiões. Os produtores se mostram satisfeitos com a IG e veem perspectivas de desenvolvimento para suas IGs e para as IGs no Brasil. 


Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BARDIN, L. L’analyse de contenu. 2. ed. Paris, France: Presses Universitaires de France – PUF, 2013.

BÖHRINGER, C.; JOCHEM, P. E. P. Measuring the immeasurable – A survey of sustainability indices. Ecological Economics, [S.l.], v. 63, n. 1, p. 1-8, jun. 2007.

BRASIL. Decreto n. 1.355, de 30 de dezembro de 1994. Promulga a Ata Final que Incorpora os Resultados da Rodada Uruguai de Negociações Comerciais Multilaterais do GATT. Brasília, DF: Senado Federal, 1994. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/Antigos/D1355.htm. Acesso em 21 jan. 2018.

BRASIL. Lei n. 9.279, de 14 de maio de 1996. Brasília, DF: Senado Federal, 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9279.htm. Acesso em: 21 jan. 2018.

BRUCH, K. L. Indicações geográficas para o Brasil: problemas e perspectivas. In: PIMENTEL, L. O.; BOFF, S. O.; DEL’OLMO, F. DE S. (ed.). Propriedade intelectual: gestão do conhecimento, inovação tecnológica no agronegócio e cidadania. Florianópolis: Fundação Boiteux. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2008. p. 235-245.

CRESWELL, J. W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. Porto Alegre: Artmed, 2010.

DUARTE, R. Pesquisa qualitativa: reflexões sobre o trabalho de campo. Cadernos de Pesquisa, Fundação Carlos Chagas, São Paulo: Editora Autores Associados, 2002.

EMBRAPA. Estruturação, qualificação e consolidação de indicações geográficas brasileiras de vinhos. Brasília, DF: Embrapa, 2015.

EMBRAPA. Indicações geográficas de vinhos do Brasil. Disponível em: https://www.embrapa.br/en/uva-e-vinho/indicacoes-geograficas-de-vinhos-do-brasil/ig-registrada. Acesso em: 21 ago. 2018.

FALCADE, I. As Indicações Geográficas (IG’s) e a reorganização do espaço rural brasileiro. In: MARAFON, G. J.; RUA, J.; RIBEIRO, M. A. (Ed.). Abordagens teórico-metodologicas em geografia agrária. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2007. p. 225-253.

FALCADE, I.; MANDELLI, F. Vale dos Vinhedos: caracterização geográfica da região. Caxias do Sul: EDUCS, 1999.

FEW, S. Information Dashboard Design: Displaying data for at-a-glance monitoring. El Dorado Hills, USA: Analytics Press Burlingame, CA, 2013. v. 5

FEW, S.; EDGE, P. Dashboard confusion revisited. Perceptual Edge, [S.l.], p. 1-6, 2007. Disponível em: https://www.perceptualedge.com/articles/visual_business_intelligence/dboard_confusion_revisited.pdf. Acesso em: 20 ago. 2018.

FLORES, S. S. Vitivinicultura sustentável no contexto do Brasil: uma proposta de abordagem. 2015. 340 f. Tese (Doutorado em Geografia) Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Université de Bourgogne, Porto Alegre (BR) e Dijon (FR), 2015.

FLORES, S. S. What is sustainability in the wine world? A cross-country analysis of wine sustainability frameworks. Journal of Cleaner Production, [S.l.], v. 172, p. 2.301-2.312, jan. 2018.

FLORES, S. S.; MEDEIROS, R. M. V. Ruralidades na compreensão dos territórios do vinho e sua identidade. Campo-território: Revista de Geografia Agrária, [S.l.], v. 8, n. 15, p. 1-19, 2013.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2011.

INPI. INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL (Brasil). Instrução Normativa INPI n. 25, de 21 de agosto de 2013. 2013. Disponível em: http://www.inpi.gov.br/images/docs/instrucao_normativa_25_indicacoes_geograficas[2].pdf. Acesso em: 20 abr. 2015

MARINS, M. F.; CABRAL, D. H. Q. O papel da indicação geográfica como propulsor da inovação e do desenvolvimento local: caso Vale dos Vinhedos. Cadernos de Prospecção, [S.l.]. v. 8, n. 2, p. 405-413, 30 jun. 2015.

MEC/SETEC. Plataforma Nilo Peçanha. [2018]. Disponível em: https://www.plataformanilopecanha.org. Acesso em: 26 jul. 2018.

OIV. Resolution CST 1/2004 – Development of sustainable vitiviniculture. Paris, France: OIV, 2004.

OIV. Résolution CST 1/2008 – Guide OIV pour une viticulture durable: production, transformation et conditionnement des produits. Verone/It: OIV. 2008. Disponível em: http://www.oiv.int/oiv/info/frresolution. Acesso em: 26 jul. 2018.

OIV. Resolution CST 518/2016 – OIV General Principles of Sustainable Vitiviniculture – Environmental – Social – Economic and Cultural Aspects. Bento Gonçalves, Brazil: OIV, 2016.

TAMAKI, E. M. et al. Metodologia de construção de um painel de indicadores para o monitoramento e a avaliação da gestão do SUS. Ciência & Saúde Coletiva, [S.l.], v. 17, n. 4, p. 839-849, 2012.

TONIETTO, J. Vale dos Vinhedos and the development of geographical indications in Brazil. In: WORLDWIDE SYMPOSIUM ON GEOGRAPHICAL INDICATIONS. Anais [...] Geneve: WIPO, 2011.

TONIETTO, J.; MILAN, J. Arranjo produtivo local Vale dos Vinhedos. Bento Gonçalves/RS: Embrapa, 2003.

TRZESNIAK, P. Indicadores quantitativos: reflexões que antecedem seu estabelecimento. Ci. Inf. [S.l.], v. 27, n. 2, p. 159-164, 1998.

VALENTE, M. E. R.; PEREZ, R.; FERNANDES, L. R. R. de M. V. O processo de reconhecimento das indicações geográficas de alimentos e bebidas brasileiras: regulamento de uso, delimitação da área e diferenciação do produto. Ciência Rural, [S.l.], v. 43, n. 7, 2013.

WIPO - WORLD INTERNATIONAL PROPERTY ORGANISATION. The definition of geographical indications. 2002. Disponível em: http://www.wipo.int/geo_indications/en/. Acesso em: 21 jan. 2019.

Downloads

Publicado

2019-12-28

Como Citar

Flores, S. S., Tonietto, J., & Taffarel, J. C. (2019). Painel de Indicadores para Avaliação das Indicações Geográficas de Vinhos Brasileiras. Cadernos De Prospecção, 12(4), 997. https://doi.org/10.9771/cp.v12i4.27973

Edição

Seção

Indicações Geográficas